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Adriano Imperador se considera maior desperdício do futebol e detalha carreira

Em “Adriano – meu medo maior”, lançado nesta quarta-feira (13/11), o ex-atacante do Flamengo, Adriano Imperador fala sobre sua vida e carreira em mais de 500 páginas. O livro, escrito pelo jornalista Ulisses Neto, traz à tona as dificuldades enfrentadas pelo jogador, desde sua ascensão no time rubro-negro até os desafios de sua passagem pela Inter de Milão.
Processo de Escrita
Ulisses Neto detalha o trabalho para escrever a biografia: “Bloqueava dez dias e vinha ao Rio. Ficava perto da casa dele, aguardando contato, porque ele nem sempre responde, não quer falar. É um trabalho de paciência.” O autor acompanhou Adriano de 2020 a 2023, registrando momentos intensos e experiências que moldaram a narrativa.
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Desafios e Superações
Adriano relembra suas lutas com a depressão e o alcoolismo, destacando que a cura veio de suas origens na favela Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. Ele reflete sobre sua trajetória, afirmando: “Minha depressão tinha chegado a um nível que eu não gosto nem de lembrar. Nada mais funcionava.”
Reflexões sobre a Vida Pessoal
O ex-jogador discute suas escolhas pessoais, incluindo a rotina de festas e o consumo de álcool, mas ressalta que nunca usou drogas. Ele se vê como um “desperdício” no futebol, afirmando: “Você sabe o que é ser uma promessa? Eu sei. Inclusive uma promessa não cumprida. O maior desperdício do futebol: Eu.”
Impactos da Fama
Adriano também menciona a pressão da mídia e como isso afetou sua vida. Ele se sente perseguido e incomodado com o tratamento que recebeu tanto no Brasil quanto na Itália. O autor Ulisses Neto observa que “ele se vê como responsável pelas atitudes dele, não culpa ninguém.”
Legado e Lições
A biografia de Adriano não é apenas um relato de conquistas, mas também um alerta sobre os desafios emocionais enfrentados por atletas. Ele espera que sua história sirva como lição para novas gerações, enfatizando a importância de disciplina e apoio psicológico.
