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Advogados de Deolane Bezerra culpam imprensa e fãs por nova prisão: “Desestabilizada”
Após o Tribunal de Justiça do Pernambuco (TJ-PE) manter a prisão preventiva de Deolane Bezerra, a defesa da influenciadora apresentou um novo habeas corpus no fim da tarde de quarta-feira (11/9) destinado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela havia recebido o benefício da prisão domiciliar, mas voltou ao presídio após descumprir uma das medidas cautelares impostas pela Justiça, que a proibia de se pronunciar em público.
No novo habeas corpus, os advogados Josimary Rocha de Vilhena, Rogério Nunes e Luiz Ricardo Rodrigues Imparato, alegaram que os jornalistas e os fãs de Deolane contribuíram para que ela fosse presa novamente, pois a deixaram desestabilizada ao deixar a Colônia Feminina Bom Pastor, em Recife, no último dia 9 de setembro.
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“Ao sair do estabelecimento prisional, a paciente imediatamente informou à multidão que não poderia manifestar-se; contudo, o assédio a seu redor foi excessivo, fato que acabou por desestabilizá-la e então, ela de fato, falou – sem direcionar a fala a qualquer pessoa – que se sentia injustiçada”, disseram os advogados do habeas corpus.
O pedido para que Deolane retornasse à prisão foi feito pelo delegado do caso, Paulo Gondim, a quem ela acusou de ter feito uma “prisão criminosa” e cometido “abuso de autoridade”. O policial fez uma queixa formal à 12ª Vara Criminal do TJ-PE.
“Imediatamente após sua saída da Colônia Penal Feminina do Recife, a investigada deu entrevista aos diversos repórteres que estavam aguardando, falando que era um abuso de autoridade deste subscritor, que ‘isso era um abuso de autoridade’, ‘abuso do Estado do Pernambuco’, ‘eles são criminosos, uma prisão criminosa e que não havia uma prova sequer’”, argumentou Gondim.
“Não há uma prova sequer! Isso é uma prisão criminosa, não há provas contra mim. Abuso de autoridade por parte do delegado Paulo Gondim. Agradeço a todos os fãs, nenhum vai se arrepender”, defendeu-se Deolane ao deixar a unidade prisional em que estava detida em Recife. Após a nova prisão, ela foi encaminhada para uma penitenciária no agreste pernambucano.
