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Bocardi cobrava R$ 55 mil por hora em mentoria quando estava na Globo, diz jornalista
Quase uma semana após a demissão de Rodrigo Bocardi da Globo, novas informações sobre o trabalho de sua empresa de media training surgem. De acordo com o colunista Gabriel Vaquer, o jornalista cobrava R$ 55 mil por hora para treinar executivos e políticos a se portarem diante da imprensa.
Somente em outubro de 2023 ele deu 10 dessas aulas, o que totaliza R$ 550 mil. Bocardi foi demitido por problemas apontados pelo compliance da emissora, que não detalhou o motivo exato. Os serviços que a empresa do jornalista oferecem são permitidos pela Globo, contanto que tenham aprovação prévia. A falta desta avaliação teria culminado em sua demissão.
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Como o portal LeoDias noticiou em primeira mão, esta empresa de Bocardi também visava o treinamento de figuras públicas com jornalistas da própria Globo para, posteriormente, serem entrevistados na emissora. Dentre os nomes chamados para o evento estão Glenda Kozlowski, então apresentadora do Esporte Espetacular, e Pedro Bassan, então repórter de esportes do Grupo Globo, e atualmente no Jornal Nacional. O próprio Bocardi prestou algumas consultorias no evento.
Além disso, o colunista também cita o trabalho de Bocardi para o banco Bradesco entre 2017 e 2023, esse sim, um serviço proibido pela Globo em seu código de ética e de conduta.
O jornalista também foi acusado de ter como cliente uma empresa que atende contas públicas, entre elas empresas de ônibus na Grande São Paulo, mais um ponto negativo na avaliação da emissora.
Até o momento nem Rodrigo Bocardi nem a Globo se manifestaram sobre os motivos veiculados na imprensa. O espaço segue aberto para futuras manifestações.
