Câmera do Jornal Nacional ‘corta a cabeça’ de César Tralli ao vivo

Durante a edição do Jornal Nacional desta terça-feira (3), uma falha inusitada marcou o início da participação de César Tralli. A câmera robô responsável pelo enquadramento desceu abruptamente, deixando parte da cabeça do jornalista fora do campo de visão.

O erro durou aproximadamente 20 segundos, tempo suficiente para comprometer a exibição completa dos dados projetados no telão. Enquanto isso, Tralli lia informações sobre o desempenho da indústria no mês de abril, tentando manter a naturalidade diante da falha.

A imagem só foi corrigida com a transição para a câmera que focalizava Renata Vasconcellos. Nenhum dos apresentadores comentou o problema durante o programa, mantendo o tom institucional do noticiário.

Problema técnico ao vivo expôs fragilidade da automação

A câmera se moveu inesperadamente durante a leitura da frase: “Em abril, a produção industrial brasileira registrou alta de 0,1%…”, exibindo a parte inferior do estúdio. O movimento brusco deixou Tralli “sem testa” e impediu a leitura total dos dados no telão.

Apesar do erro visível, o jornalista não interrompeu a leitura e não fez qualquer menção ao problema. A imagem só foi normalizada após o corte para a câmera que mostrava Renata Vasconcellos, já no fim da nota.

Uso de câmeras robóticas eliminou operadores no estúdio

Desde 2016, a Globo utiliza câmeras robóticas nos estúdios da GloboNews e, desde 2017, no Jornal Nacional. Esse modelo dispensa operadores físicos no estúdio, com os equipamentos sendo controlados remotamente.

O sistema funciona com joysticks semelhantes aos de videogames, operados por técnicos em uma central de controle. Apesar da modernidade, o incidente desta terça mostrou que falhas técnicas ainda podem escapar mesmo nos ambientes mais automatizados da televisão brasileira.