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Saúde

Câncer que antes era considerado raro tem aparecido cada vez mais nos jovens; sintomas, tratamento e diagnóstico

Cancer que antes era considerado raro tem aparecido cada vez

Este câncer que era considerado bastante raro, está aparecendo cada vez mais em pessoas jovens. Mais detalhes foram expostos e chamam atenção.

Após a publicação de um novo estudo científico, um alerta de saúde tem preocupado médicos em todo o mundo, com repercussão nesta última semana.

O câncer de apêndice, um tumor raro e antes associado principalmente a idosos, está sendo diagnosticado cada vez mais em jovens, com uma incidência que chegou a quadruplicar em gerações mais novas.

Um estudo publicado em junho na revista científica “Annals of Internal Medicine”, trouxe detalhes e serve como um alerta para a população mais jovem.

A pesquisa mostrou que a incidência do tumor triplicou para pessoas nascidas após 1980 e quadruplicou para os nascidos após 1985, em comparação com as gerações mais antigas.

Com a notícia do aumento, o que mais intriga os especialistas é que a causa para essa mudança ainda é desconhecida. Com isso, continua sendo investigado o que teria influenciado a mudança.

“Os números gerais ainda são pequenos […] Mas agora quase um a cada três casos ocorre em adultos com menos de 50 anos”, destacou o professor Justin Stebbing, um dos autores do estudo, mostrando a perplexidade da comunidade científica.

Diante do cenário, médicos brasileiros reforçam a necessidade de atenção a sintomas persistentes. O Dr. Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), alerta que é importante ficar atento aos sinais.

O câncer de apêndice, um pequeno órgão ligado ao intestino grosso, não costuma apresentar sintomas claros em seus estágios iniciais. Quando surgem, são vagos, como dor na região do estômago ou pélvis e inchaço, o que muitas vezes atrasa o diagnóstico.

No momento, a comunidade médica busca por respostas para o aumento de casos entre os mais jovens. Sabe-se que fatores de risco incluem o tabagismo e o histórico familiar, mas a razão para a mudança no perfil dos pacientes ainda é um mistério.

O diagnóstico é feito por exames de imagem e biópsia, e o principal tratamento é a cirurgia. Este artigo ressalta a importância de sempre procurar por ajuda médica.

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