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‘Cansativa e desnecessária!’: Miguel Falabella detonou bastidores e expôs problemas em A Viagem

‘Cansativa e desnecessaria Miguel Falabella detonou bastidores e expos problemas

Miguel Falabella não poupou críticas à novela A Viagem em uma entrevista concedida na época em que a produção original da Globo estava no ar, em 1994. O ator, que interpretava Raul, um dos personagens centrais da trama, demonstrou insatisfação com o ritmo e a condução do trabalho. A obra, escrita inicialmente por Ivani Ribeiro (1922-1995) e adaptada naquela ocasião por Solange Castro Neves, era uma versão do sucesso exibido na extinta TV Tupi entre 1975 e 1976. Atualmente, o remake de 1994 está sendo reprisado no Vale a Pena Ver de Novo, reacendendo o interesse pelo clássico e também pelas declarações polêmicas de Falabella.

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Na entrevista dada há 31 anos, o ator, então com 37 anos, lamentou o que classificou como um “trabalho desnecessário” dentro da novela. Ele criticou a maneira como a adaptação foi realizada e apontou excesso de cenas e cenários como fator de desgaste para o elenco. “É uma novela muito cansativa de fazer. Tem cenários demais. A ação não é concentrada”, desabafou em depoimento à Folha de S.Paulo. Falabella também criticou diretamente Solange Castro Neves, responsável pela adaptação, afirmando que ela colocava o elenco para gravar em diversas locações de forma excessiva. “Essa moça que está adaptando… ela coloca a gente em cena muitas vezes, em todos os cenários, não sei para quê”, disparou.

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Solange Castro Neves rebateu críticas e elogiou trabalho de Falabella

Na época, Solange Castro Neves não se calou diante das críticas de Miguel Falabella. A autora argumentou que outros artistas envolvidos na novela gravavam mais cenas do que ele e jamais demonstraram insatisfação. Segundo ela, a queixa de Falabella poderia estar relacionada ao fato de que seu personagem, Raul, não tinha o perfil cômico que ele desejava interpretar naquele momento da carreira. A colaboradora reforçou que não guardava qualquer mágoa do ator, ressaltando sua competência. “Só dei um destaque maior ao personagem Raul porque Miguel fez um excelente trabalho”, afirmou Solange.

Falta do Projac gerou sobrecarga 

Anos depois, em 2020, Solange revisitou o tema em entrevista ao portal RD1. Ela explicou que as críticas da época tinham também um aspecto estrutural: o Projac, atual Estúdios Globo, ainda não existia — sua inauguração ocorreria apenas em 1995. Naquele contexto, sem grandes cidades cenográficas à disposição, as gravações externas eram realizadas em diferentes locais espalhados pelo Rio de Janeiro, o que sobrecarregava o elenco e a equipe técnica. “Esse tipo de crítica que vinha dos veteranos na época fez com que os diretores da Globo pensassem em criar um lugar próprio para, além de poupar os atores e funcionários, reduzir o custo nas gravações”, relembrou.

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