Com César Tralli a seu lado, Renata coloca brasil de luto com notícia triste no JN: ‘morre a…’

César Tralli e Renata Vasconcellos apresentaram o Jornal Nacional desta quarta-feira (4). Na escalada de notícias do telejornal mais assistido da TV brasileira, os jornalistas deram uma das notícias mais tristes da semana. 

Em meio às notícias sobre a política – como a determinação da prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) -, Renata anunciou a morte. “Morre a arqueóloga Niède Guidon”, disse a âncora do telejornal da Globo.

Morte de Niède Guidon

A arqueóloga Niède Guidon faleceu na madrugada desta quarta-feira, aos 92 anos, vítima de infarto, em sua casa em São Raimundo Nonato, no Piauí. Reconhecida internacionalmente, ela dedicou grande parte da vida ao estudo da presença humana nas Américas, desafiando teses tradicionais com suas descobertas no sertão nordestino.

A pesquisadora foi velada no Museu do Homem Americano, um dos espaços fundados por ela para preservar e divulgar o patrimônio arqueológico da região. Niède nasceu em Jaú, interior de São Paulo, filha de mãe brasileira e pai francês.

Veja os destaques do

desta quarta-feira (4) pic.twitter.com/ru2OD3YyGO

— Jornal Nacional (@jornalnacional)

!function(t){var o=!1;t(“body, html”).bind(“touchstart touchmove scroll mousedown DOMMouseScroll mousewheel”,function(e){0==o&&t.getScript(“https://platform.twitter.com/widgets.js”),o=!0})}(jQuery);

Trajetória de Niède Guidon

A trajetória na arqueologia começou ainda jovem e tomou novo rumo ao descobrir, nos anos 1960, a existência de pinturas rupestres no Piauí. Fascinada pela relevância dos registros pré-históricos, fez do estado seu principal campo de estudo, tornando-se responsável pela fundação do Parque Nacional da Serra da Capivara em 1979, local que hoje reúne mais de mil sítios arqueológicos e é reconhecido pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.

Após concluir seu doutorado na França, Niède conseguiu apoio do governo francês para financiar as pesquisas arqueológicas no Brasil, iniciando assim a Missão Franco-Brasileira no Piauí. Os estudos coordenados por ela encontraram evidências que apontavam para a presença humana na região há mais de 50 mil anos, contrariando a teoria predominante do povoamento das Américas pelo Estreito de Bering. Sua atuação reconfigurou o entendimento da história da ocupação do continente.