Conheça história de sucesso do coreógrafo Fábio de Mello, que teve morte confirmada

A causa da morte não foram informadas.

O mundo do samba perdeu um de seus grandes nomes. O coreógrafo Fábio de Mello, referência na arte das comissões de frente no Carnaval carioca, faleceu, deixando um legado de inovação e excelência. A notícia pegou muitos sambistas de surpresa, e a causa da morte não foi divulgada.

Fábio de Mello fez história na Imperatriz Leopoldinense, onde permaneceu por 17 anos e levou a escola a uma sequência impressionante de 11 anos consecutivos recebendo nota máxima no quesito comissão de frente.

Sua genialidade não se limitou a uma única agremiação. Ao longo de sua carreira, passou também por importantes escolas de samba, como Mocidade Independente de Padre Miguel, Beija-Flor de Nilópolis, Estácio de Sá, Independente de Padre Miguel, Inocentes de Belford Roxo e Unidos do Viradouro.

Além de sua influência técnica e artística, Fábio de Mello conquistou reconhecimento dentro e fora da Sapucaí. Ele é um dos maiores vencedores do Estandarte de Ouro, prêmio extraoficial mais tradicional do Carnaval carioca, considerado o “Oscar do samba”.

Ao todo, suas comissões de frente levaram sete troféus: seis vezes pela Imperatriz Leopoldinense (1993, 1995, 1997, 2000, 2006 e 2015) e uma vez pela Mocidade Independente de Padre Miguel, em 2008.

A Imperatriz Leopoldinense, escola onde marcou época e ajudou a conquistar cinco títulos do Grupo Especial (1994, 1995, 1999, 2000 e 2001), emitiu uma nota lamentando a perda.

A agremiação destacou a importância do coreógrafo para o Carnaval, enaltecendo seu legado e reafirmando que seu talento será eternamente lembrado. A partida de Fábio de Mello deixa uma lacuna na maior manifestação cultural do Brasil.

Sua trajetória foi marcada por criatividade, inovação e uma capacidade única de transformar a comissão de frente em um espetáculo à parte. Seu nome continuará reverenciado nos desfiles, nas histórias e nos corações daqueles que amam o samba.