Saúde
É por este motivo que você jamais deve espremer uma espinha
O hábito de espremer espinhas, apesar de ser comum entre muitas pessoas, pode trazer consequências negativas à saúde da pele. Mesmo que a vontade de eliminar aquela pontinha amarela seja grande, esse ato é fortemente desaconselhado por dermatologistas.
Espremer espinhas pode agravar a inflamação local, provocar manchas escuras conhecidas como hipercromia pós-inflamatória, e até deixar cicatrizes permanentes.
Além disso, o ato de manipular as lesões pode resultar em infecções mais graves, como a celulite infecciosa, especialmente quando feito com as mãos ou objetos não higienizados.
A espinha é um sinal de que a glândula sebácea está inflamada e infectada. Isso ocorre devido ao excesso de produção de sebo, que acaba obstruindo os poros. A melhor abordagem é permitir que essas lesões sigam seu curso natural ou buscar ajuda profissional para tratá-las adequadamente.
Quando uma espinha é espremida de forma inadequada, há risco de espalhar a infecção para áreas próximas, o que pode piorar o quadro e gerar novas lesões. Os especialistas recomendam que pessoas com pele acneica mantenham uma rotina de cuidados diários com produtos apropriados para controlar a oleosidade e a proliferação de bactérias.
Entre os cuidados indicados estão o uso de sabonetes específicos, géis secativos para acelerar a recuperação das espinhas, e o uso regular de protetor solar, que ajuda a evitar o surgimento de manchas.
Além dos cuidados tópicos, fatores como alimentação equilibrada, ingestão de água, controle do estresse e higiene adequada da pele são fundamentais para prevenir o surgimento de novas espinhas. Evitar cosméticos oleosos ou inadequados para o tipo de pele também é essencial.
Uma rotina de skincare básica, que inclua limpeza, hidratação e proteção solar, pode ser muito eficaz na manutenção da saúde da pele. Para casos mais severos de acne, é indispensável a consulta com um dermatologista, que poderá indicar tratamentos específicos e seguros.