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Frase dita em A Viagem parecia apenas atuação… até que virou o destino real da atriz

A novela A Viagem voltou ao ar esta semana no Vale a Pena Ver de Novo, reacendendo a curiosidade do público sobre o destino de alguns atores do elenco. Uma das figuras que mais desperta emoção é Chris Pitsch, intérprete da roqueira Bárbara. A atriz, que fazia sua estreia em novelas, faleceu pouco mais de um ano após a exibição original, vítima de um infarto fulminante.
Na trama, Bárbara era uma personagem secundária que acabou conquistando o público com seu estilo irreverente. O jornal O Dia chegou a chamá-la de “a prima pobre da Madonna”. Sua presença cresceu à medida que a personagem caiu no gosto dos telespectadores.
A frase que chama atenção
Uma fala marcante dita por Bárbara nas cenas finais da novela volta a ganhar destaque nas reprises pela coincidência trágica com a morte da atriz. Após a partida de Diná (Christiane Torloni), Bárbara afirma: “E eu que pensava que o coração só matava de tristeza!”. Diná, na história, morre justamente por uma parada cardíaca — mesma causa que tirou a vida de Chris na vida real.
A trajetória de Chris Pitsch
Nascida em 1971, em São Paulo, Chris se interessou pelas artes desde cedo. Aos 7 anos, já praticava balé e teatro. Atuou em diversas peças, entre elas Pássaro de Fogo e Draculinha. Foi nesse último trabalho que chamou a atenção da autora Solange Neves, o que a levou a ser escalada para A Viagem, em 1994.
Com a oportunidade, Chris precisou se mudar às pressas para o Rio de Janeiro. Em entrevista ao jornal O Dia, ela contou: “Tive que me mudar para o Rio em uma semana. Morei durante três meses num hotel”.
Na adolescência, a atriz foi diagnosticada com uma cardiopatia congênita — uma condição de nascença que afeta a estrutura ou o funcionamento do coração. O diagnóstico veio após um episódio de desmaio. Mesmo convivendo com a condição, ela seguiu trabalhando normalmente. Chris Pitsch faleceu em 20 de outubro de 1995, aos 24 anos, após sofrer um infarto fulminante.
