Jozão, entusiasta esportivo: “Diria que o Renato Gaúcho é o técnico mais subestimado do Brasil”

A Renato Gaúcho é subestimado? Essa foi a provocação lançada por Jozão, do perfil Cortes do Jozão (@cortesdojozao), após observar a reação de Mkhitaryan ao confrontar o treinador. Segundo Jozão, há quem reduza Renato ao estereótipo de “paizão curtidor de festa”, mas seu histórico revela muito mais: estratégia, títulos, personalidade forte e liderança.

Por que Jozão acredita que Renato é subestimado?

Jozão argumenta que Claudio, estigmatizar Renato apenas como “o cara legal” ofusca sua habilidade. “Baita trabalho… acertou em basicamente tudo que tentou”, disse, citando a postura firme quando reagiu a Mkhitaryan. Ele reforça: “isso aqui não é bagunça, certo? Respeita”—uma atitude que, segundo Jozão, mostra um profissional que mistura carisma e autoridade de forma rara.

Quais títulos reforçam essa visão de subestimação?

Renato soma 22 títulos entre jogador e treinador, destaque para a Libertadores 2017, Copa do Brasil, Recopa Sul‑Americana, além dos estaduais e um mundial de clubes como atleta. Ele foi eleito melhor técnico da Libertadores em 2017. Esses feitos mostram que por trás da figura festeira existe um vencedor constante.

Como sua carreira sofreu reduções por estilo de vida?

Reconhecido por seu jeito extravagante — festas, declarações polêmicas, vida noturna — Renato foi cortado da seleção em 1986 por indisciplina. No entanto, como técnico, ele foi o recordista de jogos e vitórias no Grêmio, ultrapassando outros grandes nomes, e surpreendeu no Mundial, mostrando preparo tático.

Seu trabalho tático impressiona no Mundial de Clubes

No Mundial, Renato adotou uma linha de cinco defensores contra o Inter de Milão e controlou a partida. Roger Machado, ex-auxiliar, elogiou o desempenho do Fluminense como reflexo de seu trabalho. Isso evidencia um lado estudioso e estratégico, distante do simplismo.

Então, ele é mesmo subestimado?

A repercussão nos bastidores mostra que sim. Analistas apontam que seu desempenho no Mundial reposicionou sua imagem — de “técnico de vestiário” para alguém “estudioso e pronto para grandes desafios”. A frase “acho que é” de Jozão resume: Renato é, sim, muito mais que um personagem carismático — é um técnico de elite.

O que isso significa para o futebol brasileiro?

Reconhecer Renato como um técnico completo abre espaço para valorizar personagens que fogem do padrão europeizado. Sua mistura de experiência, títulos e autenticidade representa um novo momento para o futebol nacional: celebração da competência genuína, sem apagar a personalidade.

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