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Justiça da Argentina inocenta acusados de envolvimento na morte do cantor

Britânico caiu do terceiro andar do prédio em que estava hospedado.
Nesta semana, a Justiça da Argentina encerrou o caso sobre a morte do cantor britânico Liam Payne. O músico estava hospedado em um hotel de Buenos Aires, quando caiu do terceiro andar e não resistiu, em outubro do ano passado.
Na época, a polícia apontou dois funcionários do hotel, e um amigo de Liam, como possíveis responsáveis pelo desfecho dos fatos. Isso porque Liam já tinha dado sinais de que não estava bem e teve acesso a drogas facilitado.
Além disso, a polícia também considerou que uma ambulância não foi acionada antes da queda, quando Liam já tinha demostrado um comportamento errático, chegando a desmaiar no saguão do hotel.
Na época, a polícia argentina chegou a prender os três em caráter preventivo. No entanto, a Justiça do país não foi convencida de que o trio tem alguma relação com a morte do cantor.
No caso dos dois funcionários, a polícia anexou videos que mostram o cantor sendo carregado inconsciente para o quarto. Para os investigadores, a dupla deveria ter acionado socorro médico. No entanto, para a Justiça, os funcionários não tiveram comportamento “imprudente, negligente ou com descuido”.
Os dois, no entanto, continuam presos. Isso porque no mesmo caso os dois foram acusados de tráfico de drogas, já que foram apontados como responsáveis por ter fornecido drogas ao cantor. Se condenados neste segundo caso, podem pegar até 15 anos de cadeia.
Já Roger Nores, que era amigo pessoal do cantor, foi inocentado também da acusação de negligência. Ele também era acusado de ser cúmplice da dupla de funcionários no fornecimento de drogas ao cantor.
Em entrevistas concedidas ao longo dos últimos anos, Liam chegou a falar sobre a luta por sua saúde mental e a dependência química. O cantor inclusive chegou a admitir que tinha pensamentos suicidas.
