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Justiça manda Ratinho provar o que disse sobre cantor e comunicador tem 5 dias para apresentar defesa
A Justiça pediu para Ratinho provar as ofensas que declarou contra o cantor.
Após uma série de ataques feitos em seu programa de rádio, a briga entre o apresentador Ratinho e o cantor Chico Buarque chegou à Justiça, com uma decisão divulgada nesta última quinta-feira, dia 2 de outubro.
A Justiça do Rio de Janeiro deu um ultimato: Ratinho e outros dois comunicadores têm cinco dias para provar o que disseram ou terão que se retratar publicamente.
As fontes são da 41ª Vara Cível do Rio. A polêmica começou em 15 de setembro, quando Ratinho, em sua rádio Massa FM, afirmou que era “fácil” para Chico Buarque ser de esquerda.
“Bebe champanhe, come caviar, pega dinheiro da Lei Rouanet, aí é fácil”, disse o apresentador na ocasião. Com a repercussão da fala, Chico Buarque acionou a Justiça, pedindo uma indenização de R$ 50 mil de cada um dos envolvidos.
A defesa do cantor foi enfática ao afirmar que ele “jamais recebeu qualquer dinheiro oriundo de verba pública” e que o discurso de Ratinho é desinformação que fere sua honra.
Além de Ratinho, a decisão judicial também atinge o youtuber Thiago Asmar e a suplente de vereadora Samantha Cavalca, que participaram do programa.
Caso não apresentem as provas de suas alegações ou não se retratem, os três poderão responder por crime de desobediência à ordem judicial. A declaração de Ratinho ganhou força após Chico Buarque e Caetano Veloso participarem de um grande show no RJ.
O evento foi um protesto contra a “PEC da Blindagem” e o projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, pautas criticadas por artistas e movimentos de esquerda.
No momento, Ratinho e Thiago Asmar ainda não se manifestaram sobre a decisão. Já Samantha Cavalca alegou não ter conhecimento da ação e disse que é uma tentativa de censura.
O Brasil agora aguarda para ver se o apresentador do SBT apresentará as provas ou fará a retratação exigida pela Justiça. Mais detalhes deverão ser expostos em breve.
