Saúde
Sintomas, causas e tratamento do câncer de pele que atingiu Bolsonaro
Mais detalhes sobre os sintomas, causas e o tratamento do câncer de pele que atingiu Bolsonaro. Recentemente, ele recebeu alta.
Após a confirmação do diagnóstico de câncer de pele do ex-presidente Jair Bolsonaro, mais detalhes sobre a doença foram expostos, enquanto os apoiadores seguem em oração.
O ex-mandatário foi diagnosticado com um “carcinoma de células escamosas in situ”, um tipo de tumor superficial que, por ser inicial, geralmente apresenta um bom prognóstico.
O termo “in situ” é a chave para entender o quadro: significa que o câncer está em seu estágio mais inicial e não invadiu as camadas mais profundas da pele, sendo, portanto, menos agressivo.
A descoberta no ex-presidente se deu a partir da análise de oito lesões que foram retiradas de seu tronco e braço direito no último domingo. Os sintomas costumam ser lesões.
Geralmente, este tipo de carcinoma se manifesta como uma lesão única ou múltipla, de cor vermelho-amarronzada e com descamação, podendo se assemelhar a uma placa de psoríase ou dermatite que não cicatriza.
Para o tratamento do carcinoma “in situ”, a cirurgia de remoção, como a que Bolsonaro já realizou para a biópsia, é o método mais comum e eficaz.
Outras opções, dependendo das características do tumor, podem incluir quimioterapia tópica (em creme), criocirurgia ou eletrocautério, geralmente com altas taxas de cura.
A principal causa para este tipo de câncer, que é mais comum em áreas expostas ao sol, é a exposição acumulada aos raios UV ao longo da vida.
A prevenção, segundo os médicos, envolve medidas simples como evitar o sol nos horários de pico, usar roupas de proteção e, principalmente, o uso diário de protetor solar.
No momento, a equipe médica do ex-presidente aguarda os resultados completos da análise patológica para definir os próximos passos. O médico de Bolsonaro, Cláudio Birolini, já afirmou que as lesões são “precoces” e demandam apenas “avaliação periódica”.