Vídeo: Globo revela imagens inéditas das tentativas de resgate de Juliana Marins após queda em vulcão

A exibição de imagens inéditas pelo Fantástico revelou os momentos iniciais da tentativa de resgate de Juliana Marins, brasileira de 26 anos, que caiu de um penhasco na Indonésia. As gravações, feitas pelo próprio guia, mostravam a lanterna do capacete ainda acesa após a queda, o que deu esperanças de que ela estivesse viva.

O guia afirmou que Juliana estava cansada e pediu para descansar, momento em que ele se afastou para fumar. Quando retornou, já não conseguiu mais encontrá-la e só voltou a vê-la horas depois, ao filmar o local da queda.

Segundo os pais de Juliana, a demora no resgate foi brutal e pode ter sido decisiva para o desfecho trágico. O pai relata que a única ferramenta usada pelos socorristas foi uma corda comum, sem qualquer preparo técnico.

Negligência e indignação

A equipe de primeiros socorros só iniciou a subida após as 8h30 e só alcançou o local às 14h. A Defesa Civil da Indonésia foi acionada muito tarde, chegando apenas por volta das 19h.

O Fantástico fez uma reportagem trazendo novidades assustadoras no caso da Juliana Marins. O guia não tinha certificação, abandonou a Juliana pra fumar e a administração do parque NÃO CHAMOU A DEFESA CIVIL NAS PRIMEIRAS HORAS PRA TENTAR ABAFAR O ACIDENTE. pic.twitter.com/uddENPluTC

— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol)

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O corpo de Juliana só foi retirado dois dias depois, com um laudo apontando morte por hemorragia interna. O intervalo entre o acidente e a remoção foi de mais de 48 horas.

Familiares exigem justiça

Estela Marins, mãe da vítima, demonstrou profunda revolta ao culpar os responsáveis pela negligência. O pai, Manoel Marins, afirmou que o coordenador do parque falhou ao não acionar imediatamente a Defesa Civil.

Eles também responsabilizam o guia, que abandonou Juliana sozinha, e a empresa que vende os pacotes turísticos. Agora, a família luta por justiça para que a tragédia não se repita com outros turistas.