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Casal denuncia negligência após bebê morrer na barriga da mãe enquanto aguardava atendimento em Hospital
Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) nega negligência.
A jovem Gabriela Cezaria dos Santos, de 27 anos de idade, e o marido, Carlos Nataniel, 24, denunciam um caso de negligência no Hospital Regional de Santa Maria, do Distrito Federal.
O drama da família começou no último dia 14 de maio, quando Gabriela começou a sentir contrações e procurou a unidade. Gabriela esperou por cerca de 3 horas por atendimento na unidade, mas acabou sendo mandada de volta para casa.
Horas depois, por volta das 3 horas da madrugada, a jovem começou a ter contrações ainda mais violentas. Horas mais tarde, foi confirmado que o bebê não estava mais vivo. Para o casal, houve negligência.
“É meu terceiro filho. Era uma contração de parto. Mas eu não estava mais sentindo os movimentos do bebê”, relatou Gabriela sobre a primeira ida ao hospital. “Passei um dia e meio com ele morto dentro de mim”, lamentou.
A família só conseguiu atendimento por volta das 10h da manhã do dia 15. Após longas horas de espera, passou por um exame que constatou a morte do bebê, já por volta das 15h20 da tarde.
O drama da família não acabou, já que Gabriela passou horas no corredor do hospital e só foi acomodada em uma maca na madrugada do dia 16. Já por volta das 5h40, expeliu o corpo do filho já sem vida.
Além de todo o drama descrito, a família conta ainda que foi constrangida por funcionários do hospital no dia 16. “Proibiram a gente de ficar com telefone. Retiraram o QR Code da ouvidoria. Não queriam me dar alta”, contou. Ainda segundo Gabriela, o histórico do atendimento aponta que ela passou por atendimento médico no dia 14, o que ela nega.
A família registrou denúncia na Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa (CLDF) e também na delegacia. Em nota, a secretaria de saúde afirma que Gabriela teria sido chamada para atendimento antes das 23h do dia 14, mas não teria respondido.