Saúde
Cientistas da Harvard revelam os perigos para a saúde por trás do consumo do arroz branco; entenda

Um dos alimentos mais consumidos no Brasil, o arroz branco, pode não ser a melhor escolha para a saúde quando ingerido regularmente em excesso. Aliás a dupla formada pelo arroz e feijão é a preferida da maioria dos brasileiros.
Segundo pesquisadores da Universidade de Harvard, esse ingrediente tão presente na mesa dos brasileiros passa por um processo de industrialização que retira sua casca, reduzindo significativamente seu teor de fibras, vitaminas e minerais.
Como resultado, o arroz branco se torna uma fonte concentrada de amido, com um alto índice glicêmico, o que impacta diretamente os níveis de açúcar no sangue o que pode se tornar um grande problema.
O estudo intitulado “A good guide to good carbs: The glycemic index” compara seus efeitos no organismo ao do açúcar refinado, apontando que seu consumo pode ser especialmente prejudicial para pessoas com diabetes, que precisam monitorar de perto a glicemia.
O excesso desse tipo de carboidrato refinado na dieta pode causar oscilações frequentes nos níveis de açúcar no sangue, aumentando o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e até mesmo certos tipos de câncer.
Para minimizar esses impactos, Harvard recomenda a substituição do arroz branco por alternativas mais nutritivas, como quinoa, grãos integrais ou vegetais sem amido, que possuem um índice glicêmico mais baixo e ajudam a manter um melhor controle metabólico.
Ainda assim, os especialistas não sugerem a eliminação total do arroz branco da alimentação, mas sim um consumo equilibrado. Para reduzir seus efeitos negativos, combiná-lo com alimentos ricos em fibras, como feijão e vegetais, pode ser uma estratégia eficaz para modular sua absorção no organismo.
A recomendação final é que cada pessoa adapte sua dieta conforme suas necessidades individuais, sempre com a orientação de um profissional de saúde. A moderação e a escolha de combinações mais saudáveis permitem manter o equilíbrio nutricional sem abrir mão de tradições alimentares.
