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Filho caçula de Zagallo ganha na Justiça contra irmãos mais velhos em disputa por herança
Caso se arrasta há semanas e pode ter tido desfecho.
Ao longo das últimas semanas, os herdeiros de Zagallo vinham se enfrentando na Justiça pela herança deixada pelo ídolo do futebol. Nesta semana, a Justiça deu um primeiro passo para encerrar a batalha judicial.
Por decisão da Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o filho caçula de Zagallo permanece como inventariante. A briga acontece porque Zagallo deixou o valor mínimo possível para os demais filhos, privilegiando o caçula.
Segundo a legislação brasileira, pelo menos 50% de qualquer herança deve ser deixada aos filhos. Isso impede que pais e mães excluam totalmente seus filhos de heranças deixadas. No entanto, os genitores ainda podem tomar decisões.
Neste caso, segundo as informações, Zagallo teria deixado 50% de sua herança para ser dividido entre os quatro filhos, enquanto os outros 50% foram destinados ao filho caçula, Mário César.
Inconformados com a decisão, Paulo Jorge, Maria Emília e Maria Cristina recorreram à Justiça. Os três rebatem a argumentação deixada pelo próprio pai, que alegou “grande decepção” em seu testamento para explicar a decisão.
No fim de janeiro, Mario César chegou a conversar com o Estadão e fez críticas aos irmãos. “Eles (os irmãos) estão querendo aparecer após sete anos. Fui eu quem cuidou do meu pai esse tempo todo”, afirmou.
“Tem um documento assinado pelo meu pai dizendo que não queria a visita deles nas internações”, concluiu em janeiro. Em sua herança, Zagallo teceu comentários expondo a mágoa que tinha com os filhos mais velhos.
O motivo da mágoa entre Zagallo e os filhos mais velhos teria começado quando na morte de sua esposa, Alcina, em 2012. Na época, Paulo Jorge, Maria Emília e Maria Cristina entraram na Justiça pelo inventário da mãe.