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Homem vai fazer cirurgia no nariz e deixa clínica com graves queimaduras nas nádegas e pernas

Entenda o que aconteceu com o paciente.
O assistente mecânico Jessé Aparecido Barbosa, com 36 anos de idade, sofreu queimaduras de segundo grau nas nádegas e pernas durante um procedimento cirúrgico no nariz, devido ao superaquecimento da maca em que estava posicionado.
A intervenção ocorreu em 20 de dezembro de 2023, em uma clínica particular localizada na cidade de Sorriso, que fica localizada a cerca de 420 km de Cuiabá, capital do estado do Mato Grosso.
O paciente relatou que aguardava, desde 2021, por uma cirurgia no nariz para corrigir o desvio de septo e conseguiu obter a vaga pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no final do ano de 2023.
Conforme as informações prestadas pelo paciente, o agendamento da intervenção foi efetuado por intermédio da Central de Vagas do Município de Sorriso, utilizando os serviços do Consórcio Intermunicipal de Saúde, com a destinação de ocorrer em uma clínica particular.
Por meio de um comunicado, a clínica responsável pela realização da cirurgia afirmou que foi detectada uma “inconsistência mecânica no equipamento de controle de temperatura”. Como resultado, essa falha não foi indicada no painel de controle, o que resultou nas queimaduras graves que sofreu o paciente.
A Secretaria Municipal de Saúde também emitiu uma nota, expressando sua disponibilidade para colaborar com o paciente e sua família, buscando ações que propiciem a pronta recuperação do mesmo.
Em 20 de dezembro de 2023, Jessé dirigiu-se à sala de cirurgia e, momentos após, comunicou à enfermeira que a cama estava aquecendo.
Contudo, conforme seu relato, a profissional assegurou que tal sensação era comum. Posteriormente, ele foi sedado, sendo informado pelo anestesista que permaneceria adormecido durante o procedimento.
Ao recobrar a consciência, a equipe médica revelou que ele havia sofrido uma queimadura, garantindo que medidas estavam sendo tomadas para resolver a situação.
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“Sinto dores e estou sem poder trabalhar e pagar as contas, pois sou comissionado e, nesse caso, só recebo o valor que está na carteira e isso não dá para pagar as contas. Já vendi minha moto, estou vendendo uma betoneira. Vou procurar meus direitos para que eles paguem pelo dano que me causaram”, disse Jessé.
