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Jovem que pensava ter alergia à maquiagem descobre câncer: ‘muito difícil’
Após luta contra a doença, ela decidiu contar sua história.
O que parecia ser só uma reação alérgica, acabou se revelando um verdadeiro pesadelo para a jovem Antonia Rubio. Aos 25 anos, ela conta que notou o surgimento de manchas vermelhas na face, o que pensou ter sido uma reação aos produtos de maquiagem que usava.
Antonia teve a primeira atitude que qualquer pessoa teria em seu lugar: suspendeu o uso dos produtos. No entanto, mesmo assim, as manchas vermelhas continuavam em seu rosto e a descoberta foi assustadora.
A jovem começou a procurar médicos para investigar o problema e foram necessários três anos de investigações, mas o diagnóstico finalmente foi fechado: câncer de tireoide nos estágios iniciais.
“Passei de uma erupção cutânea no rosto a um choque anafilático enquanto jantava com meu colega. Eu não conseguia respirar e pensei que estava tendo um ataque cardíaco. Foi assustador”, contou ao jornal The Sun.
Antonia começou a ter os choques anafiláticos, que eram sintomas da doença e ninguém sabia, durante a pandemia da covid-19. Por isso, apesar de ser levada à emergência, os médicos não tinham tempo para investigar a verdadeira causa das reações.
A jovem chegou a ser negligenciada por médicos, que resumiram seu quadro a mera “hipocondria” ou “ansiedade”. Após meses sofrendo, a jovem voltou para a casa dos pais e migrou para a faculdade EAD.
Sua condição sofreu uma grave piora e Antonia finalmente foi encaminhada à um otorrinolaringologista, que pediu exames e identificou uma massa de 2cm no pescoço da jovem. Já na sequência, o diagnóstico foi fechado.
Antonia passou por tratamento e hoje esta fora de risco, mas sua vida nunca mais será a mesma. “Foi muito difícil ser diagnosticada com câncer aos 20 anos. Levei muito tempo para aceitar e lamentei a vida que pensei que iria viver. Senti uma mistura de emoções”, desabafou.
Ela conta que decidiu expor seu caso para gerar maior conscientização sobre o assunto. Antonia afirma que chegou a ouvir de médicos que estava “bem demais para ter câncer”, o que poderia ter sido perigoso. Ela conta que apenas persistiu em busca de um diagnóstico porque tinha convicção de que algo estava errado.