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Quem é o médico gaúcho que foi preso sob suspeita de ter provocado o óbito de pelo menos 42 pacientes e mutilado mais de 100 pessoas

O caso segue sob investigação.
Este caso vem causando uma enorme perplexidade tanto na comunidade médica quanto na sociedade em geral e ganhou destaque nos principais portais de notícias de todo o mundo.
O cirurgião João Batista de Couto Neto, de 46 anos, está sob prisão preventiva na cidade de Caçapava, localizada no interior do estado de São Paulo, acusado de negligência médica que teria resultado em mortes e mutilações de pacientes no Rio Grande do Sul.
Na última quarta-feira (13), o juiz Guilherme Machado da Silva, emitiu um mandado de prisão preventiva contra Couto Neto. O médico foi indiciado por homicídio doloso, quando se tem a intenção de matar, pela Delegacia de Novo Hamburgo, com base nas conclusões de três inquéritos. Há suspeitas de que ele possa estar envolvido em pelo menos 42 mortes de pacientes e em outros 114 casos de lesão corporal.
O que você precisa saber sobre o caso
Na noite desta última quinta-feira (14), o médico cirurgião, de 46 anos, foi detido. Após o avanço das investigações, a Justiça determinou a suspensão do registro profissional do médico por 120 dias. No entanto, desde outubro deste ano, não há nenhuma medida cautelar que o proíba de realizar cirurgias e intervenções invasivas.
Tarcísio Kaltbac, delegado responsável pelo caso, afirmou que o médico apenas atuava em redes hospitalares particulares e chegava a fazer até 25 cirurgias em um mesmo plantão.
“Não conseguimos entender por que ele fazia isso com as pessoas. Às vezes, operava uma região do corpo, mas cortava outra que não tinha a ver com a cirurgia. Houve casos de pessoas que definharam no hospital, morrendo aos poucos. Isso é recorrente nos depoimentos”, afirmou Tarcísio Kaltbac.
