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Caso Diddy: jurados responderão a questionário sobre tráfico sexual e violência

Os possíveis jurados no julgamento de Sean P. Diddy Combs, previsto para o mês que vem, serão questionados sobre suas opiniões a respeito de temas como sequestro, tráfico sexual e distribuição de substâncias ilícitas. As informações constam dos questionários preliminares apresentados pelos advogados do rappers obtidos pela Reuters.
O artista enfrenta cinco acusações criminais, entre elas extorsão e tráfico sexual. De acordo com os promotores, ele teria usado sua estrutura empresarial para explorar sexualmente mulheres entre os anos de 2004 e 2024.
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O processo será conduzido em um tribunal federal em Nova York, e a seleção do júri está programada para começar em 5 de maio.
Nos documentos enviados, os advogados afirmam que o caso envolve acusações como sequestro, incêndio criminoso, suborno de testemunhas, obstrução da justiça, tráfico de substâncias controladas, trabalho forçado, tráfico sexual e transporte de pessoas para fins de prostituição. Os potenciais jurados são questionados se essas alegações poderiam comprometer sua capacidade de julgamento justo e imparcial.
Os esboços dos questionários também informam que provas como vídeos e fotos de violência física e cenas sexualmente explícitas poderão ser exibidas durante o julgamento.
A promotoria afirma que Combs organizava eventos em que mulheres eram forçadas a participar de atos sexuais gravados, conhecidos como “freak-offs”, ao lado de profissionais do sexo, que em alguns casos eram transportados de um estado para outro.
O artista, que nega todas as acusações, é o fundador da gravadora Bad Boy Records e é reconhecido por impulsionar a carreira de grandes nomes do R&B e do hip-hop, como Mary J. Blige, Faith Evans, Notorious B.I.G. e Usher, nas décadas de 1990 e 2000.
Os promotores também mencionam episódios de violência envolvendo Combs, como o registrado em março de 2016, quando câmeras de segurança o flagraram agredindo uma mulher em um hotel de Los Angeles. Ele aparece chutando, arrastando e atirando um vaso na vítima que tentava deixar o local.
