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Diagnosticada com condição rara, Angélica desaba: ‘acham que é o fim. E não é’

A apresentadora Angélica relatou recentemente que foi diagnosticada com menopausa precoce, uma condição rara que afeta cerca de 1% das mulheres. A famosa contou que começou a sentir ondas de calor, insônia e irregularidades menstruais, sinais que a levaram a descobrir uma realidade que ainda é pouco discutida na sociedade.
Para Angélica, o diagnóstico trouxe a oportunidade de abordar um tema delicado e pouco falado, que geralmente ocorre com mulheres antes dos 45 anos e pode ser causada por fatores genéticos, doenças autoimunes ou tratamentos como quimioterapia. A apresentadora descobriu a condição aos 43 anos.
O desabafo de Angélica sobre a menopausa precoce
Em entrevista à jornalista Patrícia Kogut, Angélica desabafou sobre a importância de desmistificar esse período na vida da mulher. “Descobri que as pessoas não falam muito sobre esse período da mulher e, quando falam, acham que é o fim. E não é”, afirmou a apresentadora, reforçando que, apesar do impacto emocional, há esperança e possibilidades de uma vida plena diante dessa fase.
A menopausa precoce, também conhecida como insuficiência ovariana prematura, é uma condição pouco comum, mas que merece atenção. O diagnóstico é realizado por meio de exames de sangue que avaliam a diminuição dos hormônios femininos, principalmente o estrogênio. O tratamento mais indicado, na maioria dos casos, é a reposição hormonal, que visa aliviar os sintomas e prevenir complicações à saúde.
Riscos da menopausa
Quando a menopausa não é acompanhada de tratamento, ela pode levar a complicações nos ossos, como a osteoporose. Os hormônios femininos desempenham um papel essencial na manutenção da densidade óssea, ajudando a fixar o cálcio proveniente da alimentação nos ossos. Na ausência de estrogênio, esse cálcio não é retido adequadamente e acaba sendo eliminado pelo organismo por meio da urina, resultando no enfraquecimento dos ossos. Para as mulheres que não podem optar pela reposição hormonal, é importante adotar estratégias específicas para cada aspecto das consequências da menopausa, buscando assim minimizar os riscos e preservar a saúde óssea.
