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Doença que matou Lúcia Alves é silenciosa e perigosa

A atriz Lúcia Alves faleceu nesta quinta-feira (24), aos 76 anos, no Rio de Janeiro. Ela estava internada em estado grave na Casa de Saúde São José, no bairro de Humaitá, enquanto tratava um câncer de pâncreas diagnosticado em 2022. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital à imprensa.
O câncer que causou a morte de Lúcia Alves tem alta taxa de mortalidade. Segundo o Instituto Vencer o Câncer, metade das pessoas só descobrem a doença quando há metástase, isto é, na fase da doença em que ela espalha células cancerígenas pelo corpo, criando novos tumores.
Com uma carreira que começou em 1969 na novela “Enquanto Houver Estrelas”, da TV Tupi, Lúcia Alves destacou-se em diversas produções televisivas. Na TV Globo, interpretou personagens marcantes em novelas como “Ti Ti Ti” (1985), “Mulher” (1998), “O Cravo e a Rosa” (2000), onde viveu a Dra. Hildegard, e “Sob Nova Direção” (2004-2007). Seu último trabalho em novelas foi em “Joia Rara”, exibida em 2013.
Morre a atriz Lúcia Alves, aos 76 anos
Além da televisão, Lúcia também atuou no cinema, participando dos filmes “Lua Cheia” (1989) e “Bendito Fruto” (2004). Sua versatilidade e talento deixaram uma marca significativa na dramaturgia brasileira.
Nos últimos anos de vida, Lúcia não conseguiu pegar papéis fixos na Globo. Contudo, ela se destacou em participações em novelas e séries do canal. Seu afastamento completou mais de 10 anos com o fim de “Joia Rara”.
Atriz foi a primeira heroína indígena de sucesso em novelas
Uma das personagens mais importantes de Lúcia Alves foi a indígena Potira. A personagem era parte da versão original de “Irmãos Coragem” (1970).
A trama foi um sucesso absoluto e ela despontou como a primeira heroína indígena da televisão que caiu no gosto do público. Na história, ela era apaixonada por seu irmão de criação, Jerônimo (Claudio Cavalcanti).
