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Maceió tem novo tremor de terra na região que pode colapsar a qualquer momento

A capital de Alagoas está sob alerta máximo.
Parte da população da cidade de Maceió, capital do estado de Alagoas, está vivendo dentro de um enorme pesadelo por causa da exploração desenfreada do sal-gema. Parte do solo de vários bairros da cidade correm o risco de colapsar e engolir residências e outros tipos de imóveis.
A situação é bastante preocupante e vem se agravando consideravelmente nos últimos anos, mesmo com todos os sinais evidentes de que poderia acontecer uma catástrofe ambiental e humanitária.
Menos de 12 horas depois do tremor de magnitude 0,39 registrado na área da mina em risco de colapso no bairro do Mutange, em Maceió, ocorreu um novo abalo sísmico no mesmo local durante a madrugada deste sábado (2), atingindo uma profundidade de apenas 300 metros.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, esse evento foi um pouco mais intenso, com magnitude de 0,89. Não há relatos de que a população tenha sentido o tremor.
A Salgema Indústrias Químicas S/A, posteriormente conhecida como Braskem, recebeu a permissão para explorar o sal-gema na região na década de 1970, durante o período da ditadura militar.
Em março de 2018, a área das minas foi atingida por um tremor significativo que provocou estragos e fez com dezenas de pessoas deixassem suas casas e suas histórias para trás. A ameaça de formação de crateras resultou na evacuação de aproximadamente 55 mil pessoas da região, em uma ação de saída de emergência. Desde a última sexta-feira (1º), Maceió está em estado de alerta máximo devido à iminência de colapso no bairro do Mutange.
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A previsão inicial indicava que o solo poderia ceder no início da manhã, mas isso não ocorreu. No entanto, especialistas afirmam que é apenas uma questão de tempo. Por determinação judicial, os residentes foram obrigados a evacuar suas casas, e até mesmo um hospital teve que ser desocupado.
