Médico explica diagnóstico da irmã de Ana Furtado

Ana Furtado compartilhou em suas redes sociais, na última quarta-feira (5), fotos com sua irmã, Tina Furtado, revelando a luta dela contra o câncer no intestino, diagnosticado em 2021. A apresentadora, que superou o câncer de mama, destacou a gravidade do caso de Tina, que já passou por mais de 55 sessões de quimioterapia e várias cirurgias desafiadoras. A irmã de Ana decidiu compartilhar sua história de luta e superação, produzindo uma série documental sobre sua jornada.

Em entrevista à CARAS Brasil, o Dr. Rodrigo Surjan, médico-cirurgião, explicou em detalhes o diagnóstico de Tina Furtado. Ele ressaltou que, quando alguém é diagnosticado com câncer no intestino, geralmente refere-se ao câncer de intestino grosso, que é uma das formas mais comuns de câncer no mundo.

“Ele é um dos três cânceres mais prevalentes no mundo e está aumentando muito a incidência, especialmente entre pessoas jovens”, afirmou o Dr. Rodrigo, sobre o câncer no intestino grosso.

Ana também revelou que a irmã enfrenta um câncer metastático, que significa que o tumor original já se espalhou para outros órgãos e tecidos. O especialista detalha que esse tipo de câncer é mais complexo devido à sua capacidade de se espalhar.

Sintomas do câncer no intestino

O Dr. Rodrigo explicou que os sintomas da doença podem variar conforme a área afetada, mas os mais comuns incluem dor abdominal, alteração nas fezes, mudança no ritmo de evacuação, distensão abdominal, perda de peso e náuseas.

Tratamento do câncer intestinal

O tratamento depende da área afetada e do estágio da doença. Para casos iniciais, pode ser indicada uma cirurgia, sem a necessidade de quimioterapia ou radioterapia. No entanto, em estágios mais avançados, é comum a adoção de tratamentos multidisciplinares, envolvendo várias especialidades médicas para tratar tanto o tumor primário quanto as metástases.

“Nas fases avançadas, geralmente são tratamentos multidisciplinares que envolvem diferentes especialidades da medicina para tratar tanto o tumor primário quanto as metástases”, conclui o médico sobre o caso de Tina Furtado.