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MP investiga Claudia Leitte por racismo religioso após alterar letra de música e bloquear Ivete Sangalo
A relação entre as cantoras Claudia Leitte e Ivete Sangalo tem sido alvo de especulações e polêmicas nos últimos dias, após deixarem de se seguir nas redes sociais. Boatos de uma possível discussão por telefone ganharam força, mas foram negados pelo empresário de Claudia, Fábio Almeida.
Em entrevista, Almeida confirmou que Claudia bloqueou Ivete nas redes sociais, mas desmentiu qualquer contato telefônico entre as duas. “Não houve essa ligação. Não houve nenhum contato telefônico entre as duas”, afirmou o empresário, que atribuiu o bloqueio a “movimentos” de Ivete, sem especificar quais seriam.
A polêmica teve início após Ivete demonstrar apoio a um texto que criticava Claudia por modificar a letra da música Caranguejo durante um show. Na versão original, a canção contém a frase “saudando a rainha Iemanjá“, que foi alterada por Claudia para “saudando meu rei Yeshua“. A mudança, interpretada por alguns como uma forma de racismo religioso, gerou debate nas redes sociais.
Secretário de Cultura critica postura de Claudia Leitte; Ivete Sangalo apoia
Pedro Tourinho, secretário de Cultura e Turismo de Salvador, publicou um texto ressaltando a importância da cultura africana na música axé, sem citar Claudia Leitte diretamente. Ivete curtiu e comentou a publicação com aplausos, o que teria incomodado Claudia.
Ministério Público investiga Claudia Leitte por possível racismo religioso
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) abriu uma investigação para apurar se a alteração da letra da música por Claudia Leitte configura racismo religioso. Em coletiva de imprensa, a cantora se defendeu das acusações, afirmando que o racismo é uma pauta séria e que deve ser debatida com profundidade.
O desentendimento entre as cantoras, que sempre mantiveram uma relação profissional cordial, reacendeu discussões sobre liberdade religiosa, respeito à cultura afro-brasileira e o papel das figuras públicas em debates sensíveis. A polêmica também evidencia o poder das redes sociais em amplificar discursos e criar narrativas, o que exige cautela e responsabilidade por parte dos usuários.
