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Nana Caymmi: Lula não comenta morte e Bolsonaro exalta legado cultural
A morte da cantora Nana Caymmi, aos 84 anos, na última quinta-feira (1º), provocou reações distintas no cenário político brasileiro. Enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) expressou publicamente suas condolências e exaltou o legado da artista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve-se em silêncio, gerando debate sobre a ausência de manifestação pública.
O silêncio do atual presidente contrasta com suas manifestações em casos de falecimento de outros artistas, como ocorrido recentemente com Cristina Buarque.
Em entrevistas, a cantora não poupou críticas a Lula e a figuras como Gilberto Gil, Caetano Veloso e Chico Buarque, demonstrando um posicionamento político que a distanciava do coro de artistas alinhados ao PT. Em 2019, ela chegou a defender Bolsonaro, afirmando que ele merecia um crédito de confiança.
Bolsonaro exalta legado cultural de Nana Caymmi
Em sua conta no X (antigo Twitter), Jair Bolsonaro lamentou a morte de Nana Caymmi, destacando sua importância para a música brasileira. “Nana carregava em sua arte a força de uma linhagem que sempre engrandeceu a cultura brasileira”, escreveu o ex-presidente.
Ele ainda prestou solidariedade aos familiares e admiradores da cantora, reconhecendo sua trajetória de talento, coragem e autenticidade. O silêncio de Lula, por outro lado, gerou questionamentos e debates nas redes sociais, com críticas à falta de reconhecimento do governo atual à contribuição de Nana Caymmi para a cultura brasileira.
Legado musical e polêmicas políticas da cantora
Nana Caymmi, filha do renomado compositor Dorival Caymmi, faleceu em decorrência de falência múltipla dos órgãos, após internação na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro. Sua trajetória musical é marcada por interpretações marcantes e um estilo único, que a consagraram como uma das maiores vozes da música brasileira.
Além de seu talento artístico, Nana também se notabilizou por suas opiniões políticas controversas e geraram debates acalorados. Sua morte, portanto, não apenas marca a perda de uma grande artista, mas também reacende discussões sobre o papel da cultura e da política no Brasil.
