Saúde
O que é, causas, e sinais da situação médica aguda que tirou a vida do filho de atriz da Globo

A partida precoce do jovem de 21 anos gerou uma onda de comoção
A perda repentina de um ente querido, especialmente em circunstâncias inesperadas, sempre provoca dor profunda e reflexões sobre a fragilidade da vida. No universo artístico, uma dessas perdas recentes mobilizou comoção e mensagens de solidariedade.
A atriz Ju Colombo, conhecida por seu trabalho na novela No Rancho Fundo, usou as redes sociais para comunicar a morte de seu filho caçula, Lucas Colombo, de apenas 21 anos.
Lucas morava há dois anos na Califórnia, onde cursava a Universidade Soka da América. Jovem promissor, era estudante, fotógrafo e se preparava para um estágio acadêmico de seis meses no Japão.
No entanto, na última sexta-feira (25), ele foi vítima de um mal súbito enquanto estava em seu quarto, sendo encontrado sem vida. A notícia pegou familiares e amigos de surpresa, especialmente após um recente período de convivência com o rapaz no Rio de Janeiro, onde havia passado o Ano Novo com a família.
Segundo relato da mãe, Lucas nasceu com uma condição congênita que afetava a válvula mitral do coração. Apesar do quadro estar sob controle, os médicos acompanhavam a possibilidade de uma futura cirurgia.
A causa do falecimento, no entanto, foi relacionada ao mal súbito, uma condição caracterizada por sintomas inesperados e que pode levar à morte em menos de uma hora após o início dos sinais, geralmente ligados a falhas cardíacas ou neurológicas.
Em casos graves, como o de Lucas, a intervenção médica imediata nem sempre é suficiente para reverter o quadro. Mesmo em ambientes com acesso à saúde, a rapidez com que a condição se desenvolve dificulta qualquer tentativa de reversão.
A morte de Lucas Colombo destaca a importância da atenção contínua a problemas cardíacos, mesmo aqueles considerados estáveis. Também levanta a necessidade de maior conscientização sobre os sinais do mal súbito e da agilidade no socorro.
O que é mau súbito?
Situações de emergência médica exigem preparo e resposta rápida, principalmente quando envolvem condições que se desenvolvem de forma abrupta e sem aviso prévio.
O mal súbito é uma dessas ocorrências que, por sua natureza inesperada, representa alto risco de vida e exige ações imediatas para tentar salvar a pessoa acometida.
Caracterizado por uma deterioração aguda e repentina do estado de saúde, o mal súbito pode causar sintomas como vertigem, falta de ar, confusão mental, convulsões, desmaio ou desorientação.
Em muitos casos, essa condição está relacionada a distúrbios cardíacos ou neurológicos, como arritmias, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral. A gravidade é tamanha que a morte pode ocorrer em menos de uma hora após o surgimento dos primeiros sinais.
Entre os principais sintomas observados estão tontura, suor frio, palpitações, dificuldade para falar, rigidez muscular e alterações visuais. Casos mais severos incluem perda da consciência, convulsões e perda do controle dos esfíncteres.
Por isso, é fundamental reconhecer rapidamente essas manifestações para iniciar o socorro adequado. Diante de um episódio de mal súbito, a recomendação é manter a calma, acionar imediatamente o serviço de emergência pelo número 192 e evitar movimentar bruscamente a pessoa.
Medidas simples, como deitá-la com as pernas elevadas, afrouxar suas roupas e verificar sinais vitais, podem ser fundamentais até a chegada da equipe médica. Em caso de parada cardíaca aparente, é essencial iniciar manobras de reanimação com massagem cardíaca o quanto antes.
As causas mais comuns do mal súbito incluem problemas cardíacos como arritmias e infarto, além de AVCs, crises epilépticas, obstruções respiratórias, embolias pulmonares, reações alérgicas graves e intoxicações.
Embora possa ocorrer em qualquer pessoa, os riscos aumentam significativamente entre indivíduos com histórico de doenças cardiovasculares, pressão alta, diabetes, tabagismo ou predisposição genética.
Diante da imprevisibilidade e gravidade do mal súbito, investir em educação sobre primeiros socorros e manter o acompanhamento médico de condições crônicas são formas essenciais de prevenção. A agilidade na resposta e o conhecimento básico podem fazer a diferença entre a vida e a morte.
