11 anos depois: Luis Ricardo resolve falar sobre o que aconteceu após acidente no palco do Ratinho

O apresentador Luis Ricardo, conhecido por sua longa trajetória na televisão brasileira, concedeu uma entrevista ao canal Intervenção, de Roger Turchetti, onde revisitou o grave acidente que sofreu no palco do Programa do Ratinho em 2014. Durante a conversa, ele detalhou as consequências do incidente, que envolveu um número pirotécnico com fogo, e expressou a falta de suporte que sentiu na época.

Luis Ricardo descreveu o episódio como algo que “apagaria da minha história“, ressaltando o impacto significativo em seu estado emocional. “Mexeu com o meu psicológico, porque eu achei que ali encerraria uma carreira. Pela queimadura, que foi uma queimadura forte, e, principalmente, as pessoas que foram envolvidas…”, pontuou o apresentador. Ele sofreu queimaduras de terceiro grau e chegou a pensar que seu rosto não voltaria à aparência original.

Falta de apoio

O apresentador destacou que, em meio à dificuldade, apenas duas pessoas ofereceram o suporte necessário. ‘Ninguém, a não ser do Murilo e do Ratinho, que me ligavam quatro vezes ao dia. Foi grave, não foi brincadeira, não“, afirmou Luis Ricardo, referindo-se ao titular da atração e ao ex-diretor do SBT, Murilo Fraga.

Procedimento doloroso sem anestesia

Durante a recuperação, Luis Ricardo enfrentou um procedimento médico delicado. No hospital, foi informado da necessidade de debridar o rosto para remover a pele danificada. O médico sugeriu que o procedimento fosse realizado em sala de cirurgia, sob sedação, mas o apresentador optou por não usar anestesia.

Luis Ricardo contou que, ao chegar ao hospital, o médico informou que seria necessário levá-lo para uma sala de cirurgia, onde passaria por um procedimento de desbridamento — técnica usada para remover tecidos mortos ou danificados da pele. Sem saber o que esse procedimento significava, ele perguntou ao médico e explicou que tinha muito medo de qualquer tipo de anestesia, especialmente a geral. Mesmo ciente de que o processo seria extremamente doloroso, ele optou por realizá-lo sem anestesia. O médico iniciou a remoção das peles afetadas com uma espécie de pedra abrasiva, o que tornou a experiência extremamente dolorosa.