Advogada explica se Otávio Mesquita pode ser preso após denúncia de Juliana Oliveira: ‘Elementos seguros’

A assistente trabalhava do programa de Danilo Gentilli quando a situação delicada aconteceu.

Repercutiu nas redes sociais a acusação feita por Juliana Oliveira, ex-assistente de Danilo Gentilli, contra o apresentador Otávio Mesquita onde ela afirma ter sido vítima de estupro após episódio do programa exibido em abril de 2016.

No vídeo, Otávio faz uma participação fantasiado de personagem e pendurado por um cabo de aço ele recebe a ajuda de Juliana para que pudesse descer e remover o cabo até que ele inicia movimentos de apalpar o corpo da assistente de palco diante da plateia.

Os movimentos de Otávio insistiram ainda até uma cena em que ele fica em cima dela no sofá do programa fazendo gestos obscenos. Em sua defesa, ele alega que tudo não passou de uma brincadeira que teria sido previamente combinada nos bastidores.

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Em conversa com a revista Contigo! a advogada criminalista Roselle Soglio explica se após a denúncia feita no Ministério Público de São Paulo há possibilidade do famoso ser preso e por quais crimes ele poderá responder, devido aos anos passados do ocorrido.

“Depende do crime pelo qual ele responderá [pode ser preso], por isso a apuração em inquérito policial deve ser ampla, e leve elementos seguros para que o Ministério Público analise se houve o crime, para então, oferecer a denúncia”, diz Roselle.

Ainda em sua explicação, Roselle afirma que a denúncia de estupro pode ser ainda enquadrada no caso, pois só prescreve com prazo de 12 à 20 anos, diferente de importunação sexual que é de 8 anos e assédio sexual prescreve em 4 anos.

O depoimento dado pela vítima tem valor expressivo para a justiça, mas Otávio ainda tem direito ao que chamou de contraditório e defesa ampla. Apesar disso, ele corre risco de prisão em caso de julgamento de sentença condenatório, mas que a princípio o risco é descartado.