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Após Justiça confirmar sentença, defesa de vítima pede prisão de Leandro Lehart
O recurso apresentado pela defesa do cantor Leandro Lehart, do grupo Art Popular, foi negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que manteve a condenação de nove anos, sete meses e seis dias de prisão, em regime fechado, por estupro e cárcere privado. Após a decisão judicial, advogada de defesa da vítima se pronunciou, com exclusividade, ao portal LeoDias e pediu a prisão do cantor.
Em nota, a advogada Gabriela Manssur, especialista em Direitos das Mulheres, ressalta que não é não: “A confirmação da condenação pelo Tribunal de Justiça demonstra a credibilidade da palavra da vítima, bem como comprova que, a partir do momento em que a vítima diz não, qualquer conduta a partir dessa recusa, é estupro!”, diz a especialista.
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A representante judicial da vítima, que teve a identidade preservada, ainda destaca que Leandro deveria estar na prisão: “O recado é para que as mulheres confiem na Justiça, pois agora temos uma condenação a uma pena de 9 anos e 7 meses pelos crimes de estupro e cárcere privado, a ser cumprida em regime fechado, confirmada por um Tribunal Superior, sobre fatos que denotaram subjugação e crueldade contra uma mulher. Aliás, ele deveria estar preso!”, finaliza a advogada.
A Justiça de São Paulo manteve a condenação do músico, que já havia sido condenado em primeira instância no processo por estupro e cárcere privado, conforme divulgado pela antiga coluna LeoDias, do site Metrópoles, também com exclusividade.
Após a nova decisão, Leandro manifestou, nas redes sociais, reafirmando sua inocência: “Tive uma vitória muito importante no julgamento há algumas semanas atrás, o juiz-relator, que estudou o processo de maneira detalhada e profunda, me inocentou das acusações infundadas que venho sofrendo. É um voto extremamente corajoso e simbólico. Quero agradecer aos meus advogados por trabalharem incansavelmente, guardiões da verdade. Confesso que não dei devida importância em alguns momentos, que se tivesse dado revelariam a minha inocência”, dizia uma parte da mensagem.
