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Caso Diddy: juiz rejeita pedido de adiamento do julgamento por várias acusações

O juiz de instrução federal Arun Subramanian negou, nesta sexta-feira (18), o pedido da defesa de Sean Diddy Combs para adiar em dois meses o início de seu julgamento por tráfico sexual e outras graves acusações. A decisão do magistrado sustenta que o empresário musical possui tempo suficiente para se preparar para o processo, que tem previsão de durar de oito a dez semanas.
Na última segunda-feira, Diddy, um dos nomes mais influentes da indústria fonográfica, declarou-se inocente de duas novas acusações que se somam ao caso: tráfico sexual e transporte de pessoas para fins de prostituição.
As alegações fazem parte de um crescente número de denúncias contra o rapper desde o final de 2023.
Alegação de falta de tempo é refutada pelo Juiz
O pedido de adiamento, feito pelo advogado principal de Combs, Marc Agnifilo, tinha como justificativa a necessidade de mais tempo para analisar novas evidências apresentadas no caso. No entanto, o juiz Subramanian mostrou-se cético em relação ao argumento da defesa.
“Não está claro porque (…) não há tempo suficiente, especialmente levando em conta os quatro escritórios advocatícios que o Sr. Combs tem agora representando-o”, afirmou o juiz durante a audiência prévia no Tribunal Federal do Distrito Sul de Manhattan. Subramanian também rebateu a alegação de que as novas condutas denunciadas seriam inéditas.
Onda de acusações e negação por parte do réu
As acusações contra o ganhador do Grammy se intensificaram desde que sua ex-companheira, a cantora e atriz Casandra Ventura, conhecida como Cassie, o denunciou por agressões físicas e estupro no final de 2023. Além da esfera criminal federal, Sean Combs enfrenta uma série de ações civis movidas por diversas mulheres que o acusam de abusos sexuais cometidos com a suposta ajuda de uma rede de colaboradores próximos.
Apesar do acúmulo de denúncias, o magnata da música tem negado veementemente todas as acusações, insistindo que quaisquer relações sexuais foram consensuais. Durante a audiência desta sexta-feira, Combs acenou positivamente com a cabeça quando o juiz reiterou que ele é considerado inocente até que sua culpa seja comprovada em juízo.
