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Distante das novelas, Caco Ciocler se forma em Biologia e consegue novo emprego

Carlos Alberto Ciocler, mais conhecido como Caco Ciocler, além de ator e diretor, já conquistou uma nova profissão para chamar de sua. O famoso se formou recentemente em Biologia e já está atuando na área, como biólogo em um laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O galã atuou em diversas novelas de prestígio da Globo: “América”, “Chocolate com Pimenta”, “Caminho das Índias”, “Pantanal” e “Salve Jorge”. Em entrevista para Heloisa Tolipan, o veterano da teledramaturgia fez um balanço sobre a fase atual e celebrou o crescimento.
“Parece que falo isso da boca para fora, mas é verdade, a Biologia me ajudou a me tornar um ator melhor. Quis estudar a nossa matéria humana de uma forma mais concreta. Voltei a reverenciar a sacralidade do ser humano e isso me ajudou nas minhas composições. Não pretendo deixar de ser ator, mas estou indo muito bem na Biologia, trabalhando em um laboratório da UFRJ. Talvez eu engate uma pós, um doutorado. Como tenho pavor de férias, talvez role (risos). Não consigo ficar parado e estou adorando a área”, disparou Caco Ciocler.
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A ligação com o judaísmo também foi abordada durante o bate-papo com a jornalista. O bonitão explicou maiores detalhes da sua relação com a doutrina monoteísta: “O judaísmo é algo difícil de explicar porque não se resume a uma religião. Conheço muitos judeus ateus, e judeus que não fazem absolutamente nada da tradição e são extremamente judeus. Fui criado dentro de um clube judaico, mas só ia para a sinagoga nas principais festas. Fazia várias atividades, dança folclórica judaica, teatro”.
“Posso dizer que culturalmente sou muito judeu, existe uma tradição ancestral em que fui criado, mas não sou religioso. Têm duas celebrações mais importantes, que é o Dia do Jejum, o Yom Kippur, e o Pessach, quando comemoramos a saída do povo judeu do Egito, que faço mais pela tradição, porque via meu avô fazendo, uma figura que eu amava”, finalizou Ciocler. No ar em “Os Quatro da Candelária” como o Padre Moisés, série da Netflix Brasil, refletiu sobre o longa-metragem e drama nacional “As Polacas”.
O filme aborda tráfico humano, violência contra a mulher e machismo: “O filme aponta o grande problema dos machistas. Acreditam ter direito sobre os corpos femininos. Direito de serem violentos porque sua masculinidade foi arranhada em algum lugar. Quis explicitar isso com este personagem. Se fosse só a figura do ‘monstro’ , talvez ficasse muito distante da realidade, e essa distância não existe. Este deve ser um exercício diário para todos nós, homens, para não haver equívoco de raciocínio que justifique uma violência contra a mulher”, encerrou o famoso.
