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Ex-marido de Débora Bloch, Olivier Anquier reflete sobre paternidade: ‘Nunca fui amigo dos meus filhos’

O chef francês Olivier Anquier, de 65 anos, compartilhou sua perspectiva sobre a paternidade e a dinâmica com seus três filhos: Júlia, de 32 anos, Hugo, de 27 e Olívia, de 8. Em entrevista concedida ao podcast Tantos Tempos, Anquier abordou a forma como encara seu papel como pai, destacando que nunca buscou estabelecer uma relação de amizade com os filhos.
“Eu tenho 65 anos e as pessoas dizem: ‘você é um pai avô. Não, eu sou um pai. Não sou amigo, nunca fui amigo dos meus filhos“, declarou o chef durante a conversa. Ele ressaltou que a educação oferecida aos filhos mais velhos, frutos de seu relacionamento com a atriz Débora Bloch, segue os mesmos princípios aplicados à caçula Olívia, nascida de seu casamento com a atriz Adriana Alves. No entanto, Anquier pontuou que a diferença reside no momento de vida em que vivencia a paternidade.
A experiência em diferentes fases
Anquier explicou que, ao ter Júlia e Hugo, estava em um período de “construção de vida”. Embora já possuísse uma visão sobre educação e preparação para o futuro, a fase era distinta. Ele complementou que a vivência acumulada proporciona uma abordagem mais “pragmática” e serena diante da vida.
O chef destacou que, apesar de manter os mesmos princípios educativos, sua energia e a forma de desfrutar a paternidade mudaram com a maturidade. “Por mais que seja o mesmo pai, minha energia está diferente. [Tenho uma] tranquilidade e um prazer de poder desfrutar dessa coisa maravilhosa que são os filhos“, disse. Ele enfatizou que, atualmente, consegue vivenciar a experiência com maior intensidade e presença, sem, contudo, negligenciar as responsabilidades inerentes ao papel de pai. “Claro que pode desabar tudo de um dia para o outro, então é preciso serenidade”, ponderou.
A visão de futuro
Anquier também compartilhou que, com a idade, passou a sentir mais receio em relação ao futuro. Ele mencionou preocupações com cenários globais, citando a possibilidade de uma guerra nuclear, algo que, segundo ele, antes parecia ficção e agora se aproxima da realidade. Essa reflexão sobre o futuro se soma à sua análise sobre a paternidade, demonstrando uma visão abrangente sobre a vida e suas responsabilidades.
