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Ícone da dramaturgia brasileira, Fernanda Montenegro completa 95 anos
Completando 95 anos nesta quarta-feira (16/10), Fernanda Montenegro é claramente um dos maiores ícones da dramaturgia brasileira e tem uma carreira marcada por momentos incríveis. O portal LeoDias separou pontos importantes dessa trajetória para celebrar a data marcante.
Seu nome foi registrado como Arlette Pinheiro Esteves da Silva, mas a mudança aconteceu durante o primeiro trabalho da artista, aos 15 anos. Na época, a estrela conseguiu emprego como locutora, redatora e radioatriz da Rádio Ministério da Educação e Cultura, no Rio de Janeiro.
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Na década de 1950, a atriz foi a primeira contratada pela TV Tupi, quando rapidamente conquistou um destaque enorme no meio artístico. Seu primeiro papel em telenovela foi na trama A Muralha, da autora Ivani Ribeiro, em 1954, exibida pela Record.
Em 1965, Fernanda Montenegro fechou contrato com a Globo, mas sua estreia nas novelas aconteceu apenas em 1981, em Baila Comigo, consolidando sua presença como protagonista em grandes projetos. Logo depois, a estrela teve um trabalho extremamente marcante em Guerra dos Sexos (1983), uma das novelas de maior sucesso na TV brasileira.
A artista ainda apresentou trabalhos impressionantes nos folhetins As Filhas da Mãe (2001), Belíssima (2005), Passione(2010), Babilônia (2015), O Outro Lado do Paraíso (2017) e muito mais.
Fernanda Montenegro viveu uma consagração internacional pelo sucesso no Brasil
Na década de 1990, a atriz passou a ter reconhecimento também fora do país e foi até mesmo indicada ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação no longa Central do Brasil (1998). Por sinal, ela foi a primeira mulher latino-americana a receber essa grande honra.
Mesmo sem conseguir levar a estatueta, Fernanda Montenegro ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim pelo papel no filme. Ainda no cinema, a veterana teve um trabalho impactante em O Auto da Compadecida (2000), um clássico, onde interpretou Nossa Senhora.
A brasileira também ganhou o Emmy Internacional de Melhor Atriz por Doce de Mãe (2012), consolidando ainda mais sua fama fora do país. Em 2022, Fernanda tornou-se a primeira mulher a ocupar a cadeira nº 17 da Academia Brasileira de Letras, continuando a conquistar novos passos importantes em sua carreira artística.
