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Influenciadora é condenada após falsa acusação de estupro contra ex-BBB Antônio Rafaski
Atenção: a matéria a seguir traz relatos sensíveis de agressão e abuso sexual e pode ocasionar gatilhos sobre estupro, violência contra a mulher e violência doméstica. Caso você seja vítima deste tipo de violência, ou conheça alguém que passe ou já passou por isso, procure ajuda e denuncie. Ligue para o 180.
Em uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a influenciadora Vitória Castro foi condenada por caluniar o ex-BBB Antônio Rafaski. A sentença se baseia na acusação de estupro que a YouTuber fez contra o integrante do “Rancho do Maia”, alegando um incidente ocorrido durante uma viagem de cruzeiro em 2019.
A denúncia surgiu de um vídeo de 17 minutos, divulgado pela blogueira em seu canal, no qual ela relatou ter sido violentada sexualmente após ficar sozinha em uma cabine de navio onde o ex-brother estava.
A Justiça aplicou a lei com rigor no caso de Castro. A criadora de conteúdo foi condenada a 1 ano e 6 meses de detenção (convertida em restrição de direitos) e multa de 30 dias por caluniar Rafaski.
O artigo 141 do Código Penal deixou claro: crime digital com grande alcance nas redes tem pena triplicada. Sem papas na língua, o juiz Marcelo Gordo, relator do caso, deixou claro que a liberdade de expressão não é carta branca pra falar o que quiser.
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“Não se pode admitir, portanto, como exercício regular de direito, a conduta de quem, inconformado com uma decisão judicial, se utiliza das redes sociais e outros meios de comunicação para imputar a prática de crime a terceiro. O direito de expressão não é absoluto, como nenhum outro o é, e cede terreno quando extrapola os seus limites, infringindo os direitos de terceiros”, pontuou a autoridade.
Em sua conta do Instagram, Antônio, do “BBB17”, que se envolveu com Mayara Motti na competição, desabafou emocionado com o martelo batido.
“Não sou de falar ou comentar sobre a minha vida pessoal e o que já passei. Mas queria agradecer às pessoas que nunca duvidaram da minha índole ou caráter e sempre estiveram comigo. Deus é justo e tudo acontece no tempo certo! E agradecer também ao Sylvio Augusto e à assessoria, que estiveram ao meu lado, me dando todo o suporte em todos os sentidos. Fiquei vários anos sem sorrir com a minha alma, e somente eu e Deus sabemos o que sofri e o que tudo isso causou na minha alma. A minha pena é a prisão mental, ainda mais quando se sabe que não fez nada. Obrigado, Deus!”, disse o irmão gêmeo de Manoel.
