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Justiça mantém apenas uma acusação ativa contra Diddy por abuso

A Justiça de Nova York rejeitou três das quatro acusações de estupro apresentadas por April Lampros contra o empresário e rapper Sean “Diddy” Combs, de 55 anos. A decisão foi tomada na terça-feira (8/7) pela juíza Leslie A. Stroth, que apontou prescrição conforme os critérios legais do estado norte-americano. O caso, no entanto, continua tramitando com uma quarta acusação ainda válida.
Lampros, ex-estudante do Fashion Institute of Technology, entrou com ação contra Diddy em maio de 2024. Segundo seu relato, os primeiros abusos teriam ocorrido em 1995, quando ela afirma ter sido drogada e violentada sexualmente em duas ocasiões distintas. Em 1996, ela diz ter sido coagida a manter relações sexuais com Kim Porter, então namorada de Diddy. Essas três denúncias foram rejeitadas com base em um entendimento judicial recente sobre o prazo da Lei de Violência Motivada por Gênero (GMVA) da cidade de Nova York.
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A juíza considerou que o recurso legal utilizado pelos advogados da vítima só é aplicável a casos ocorridos até 19 de dezembro de 2000, data limite estabelecida pela GMVA. Como os episódios descritos aconteceram antes disso, foram considerados inválidos no processo.
O processo segue com uma quarta acusação, que se refere a um suposto abuso ocorrido entre o fim de 2000 e o início de 2001. Lampros relata ter sido beijada e apalpada sem consentimento, mas não conseguiu descrever a data exata do ocorrido. Por esse motivo, a juíza manteve o ponto na ação:
“Na medida em que há dúvidas sobre conduta ocorrida no ano 2000, elas não são descartadas neste momento, pois mais descobertas são necessárias para determinar a data exata dos supostos incidentes”, afirmou Stroth.
Essa decisão ocorre logo após o encerramento de um outro julgamento envolvendo Diddy, que durou oito semanas. Naquele caso, o júri rejeitou acusações graves como tráfico sexual e extorsão, livrando o artista de uma possível pena de prisão perpétua. No entanto, ele foi condenado por duas acusações de transporte para fins de prostituição, que podem resultar em pena de reclusão.
Sean Combs segue negando todas as acusações que pesam contra ele.
