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Lembra de Asa Branca? O locutor que brilhou nos rodeios e teve um fim triste e devastador

Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, marcou a história dos rodeios no Brasil com seu estilo ousado e inovador. Nascido no interior de São Paulo, enfrentou dificuldades financeiras antes de encontrar na locução de arena sua verdadeira vocação.
Sua carreira foi marcada por criatividade, sendo o primeiro a usar microfone sem fio nos rodeios, o que transformou a interação com o público e os peões. Asa Branca faleceu em fevereiro de 2020, aos 57 anos, após lutar contra o HIV, neurocriptococose e um câncer na mandíbula.
Inovações e vida de celebridade
Além da inovação técnica, Asa Branca ficou famoso pelas entradas performáticas nos eventos, chegando de helicóptero e interagindo de perto com os animais durante as montarias. Sua fama ultrapassou as arenas, com uma vida social intensa e cheia de excessos. Fretava jatinhos, frequentava festas e namorou várias celebridades, incluindo a modelo Núbia Óliver. Ela lembra do assédio que ele sofria e da popularidade como “herói do interior”, por seu carisma e beleza.
Problemas pessoais e despedida
O sucesso, porém, teve um alto preço. Asa Branca enfrentou o vício em drogas, perdeu boa parte de sua fortuna e viu a carreira declinar. O diagnóstico de HIV nos anos 90 e, posteriormente, a neurocriptococose, agravaram sua situação. O câncer na mandíbula, descoberto mais tarde, exigiu tratamentos intensivos. Em seus últimos anos, o locutor refletiu sobre os erros do passado, especialmente em relação ao trato com os animais.
Após o retorno agressivo da doença, Asa Branca faleceu em 2020 e foi sepultado em Turiúba, sua cidade natal, deixando um legado eterno no universo dos rodeios.
