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Maíra Cardi rebate acusações de usar a perda do filho como marketing: “Doentio”
“Ninguém mata o próprio filho por marketing”: foi assim que Maíra Cardi rebateu as especulações de que teria usado a perda de seu bebê para se promover. Após revelar que sofreu um aborto na quinta-feira, (2/1) e informar que continuaria trabalhando, ela enfrentou graves acusações. Com lágrimas nos olhos, a influenciadora desabafou sobre as críticas e explicou sua decisão de seguir com os compromissos profissionais.
De volta ao seu perfil nas redes sociais após o baque, Maíra compartilhou um vídeo no Instagram. Logo no início, ela explicou que já havia retomado o trabalho e destacou que não pode se dar ao luxo de parar: “Não é opcional trabalhar, a vida continua, nada nem ninguém espera e nem é justo, eu tenho um mundaréu de gente que depende dessa engrenagem”.
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Além de destacar que muitos funcionários dependem dela, Cardi também reconheceu seus privilégios. “Não é justo, eu, do alto da minha montanha, dizer ou escolher, que a minha dor é maior o bastante para que eu pare, para que eu não faça nada. Não significa que não dói, mas a vida não para”, disse a influenciadora, que iniciou o desabafo sobre os comentários.
“Aqui eu escolhi continuar trabalhando. E eu estou fazendo esse vídeo porque aqui é tão tóxico, que ontem mesmo eu já ouvi alguma coisa como ‘isso é marketing’. Ninguém mata o próprio filho por marketing. É doentio a cabeça das pessoas, mas eu deixei de entender a muito tempo e também não tenho raiva não tenho mágoa”, ela lamentou.
Apesar de tentar se blindar contra as acusações, Maíra reconheceu que elas acabam afetando sua família e pediu respeito durante esse momento delicado: “Só gostaria se fosse possível de não ter que ouvir esse tipo de coisa, que eu matei o meu filho por marketing ou que eu inventei uma gravidez. Que loucura, gente”, ela concluiu o vídeo em lágrimas e pediu para continuar trabalhando como se nada tivesse acontecido.
Carta Aberta:
No TikTok, Maíra também abriu o coração sobre o luto com Thiago Nigro: “Perdemos o nosso primeiro filhos juntos… (…) Assim que perdemos o nosso primeiro filho juntos, houve um silêncio ensurdecedor. As palavras somem nessa hora. Os pensamentos começam a tentar achar respostas e justificativas para essa dor descabida. Até que chegue a hora do pesado e cruel por quê.”
“Por que eu? Por que comigo? Por que agora? Todos os porquês não veem de Deus e tudo que vem de Deus é bom e o que não vem não me interessa. Não tem porque me colocar no lugar de vítima e as vítimas não se responsabilizam por nada, não evoluem, não aprendem, não melhoram”, ela desabafou e afirmou que apesar de sofrer com a perda, é muito grata por ter vivenciado a maternidade e experienciado esse sonho.
