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Maju Coutinho fecha o domingo da Globo repercutindo morte de famoso: ‘Disse adeus’

Maju Coutinho foi a responsável por anunciar a reportagem com uma triste notícia no Fantástico deste domingo (25). A jornalista comandou a revista eletrônica semanal ao lado de Poliana Abritta. “Nessa semana, um gênio da fotografia disse adeus”, afirmou.
O mundo perdeu Sebastião Salgado, de 81 anos, na sexta-feira (23). Mineiro de Aimorés, ele foi muito além do talento, alcançando a genialidade com seu olhar único, sensível e comprometido com a realidade humana. Reconhecido internacionalmente, Salgado transformou a fotografia documental em arte, revelando com intensidade a dor, a beleza e a luta de pessoas e lugares esquecidos do mundo.
Trajetória de Sebastião Salgado
Formado em Economia, Sebastião Salgado teve o primeiro contato com a câmera graças à esposa, Lélia, durante os anos em que moravam na França. Ele sempre relembrou que foi ao olhar através de um visor fotográfico pela primeira vez que sua vida mudou completamente.
Desde então, decidiu abandonar a carreira de economista para se dedicar por completo à fotografia, uma decisão que o levaria a criar algumas das imagens mais impactantes do século. Seu trabalho inicial foi construído em meio a viagens pela África, enquanto ainda atuava em organizações internacionais.
Nessas andanças, percebeu que os registros que fazia com sua câmera lhe causavam muito mais satisfação do que os relatórios que escrevia. Foi nesse processo de descoberta que começou a moldar seu estilo — sempre em preto e branco, com uma profundidade que transcende o tempo e a técnica.
Carreira de sucesso
Sebastião Salgado foi responsável por coberturas fotográficas marcantes ao redor do mundo, como conflitos armados, migrações em massa, situações de miséria e também projetos voltados à natureza e à restauração ambiental. Um dos marcos de sua carreira foi em 1981, quando registrou o atentado ao então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, em um trabalho para o The New York Times. No entanto, foi com projetos autorais como Trabalhadores, Êxodos e Gênesis que consolidou sua identidade como fotógrafo e ativista visual.
