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Nego Di forjou tentativa de contato com vencedora de rifa virtual de Porsche

O humorista Nego Di teria falsificado uma rifa virtual que tinha como prêmio uma Porsche. Nesta quinta-feira (5/9), o Ministério Público do Rio Grande do Sul relatou que o influenciador é denunciado por estelionato, lavagem de dinheiro, promoção de rifas e uso de documento falso. Gabriela Sousa, esposa do acusado, também foi denunciada por lavagem de dinheiro.
O promotor Flávio Duarte apontou que a suposta ganhadora do carro, avaliado em mais de R$ 500 mil, não existe. “Ele fraudou a rifa para obter valores, induzir as pessoas a adquirirem os bilhetes em erro, obteve valores ilícitos em decorrência disso, não entregou o prêmio e, mais do que isso, ainda simulou a entrega ou a tentativa de entrega para uma pessoa que não existe”, relatou.
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Nego Di teria adquirido o próprio número sorteado e transferido o veículo para terceiros. Um vídeo publicado nas redes sociais mostra ele tentando ligar para a suposta ganhadora, que recusa a chamada. No entanto, os internautas conseguiram perceber um detalhe importante: a “vencedora” já aparecia em dez cartões de contato no celular do influenciador. Ou seja, o número tinha sido encaminhado dez vezes em outras conversas.
De acordo com o MP, a suposta pessoa é um personagem inventado para dar mais credibilidade à história. O órgão também aponta que Nego Di busca valorizar as tentativas de contato com a “premiada”. No vídeo em questão, ele diz que outras instituições promotoras do mesmo sorteio “só dão o número e a pessoa que corra atrás”.
As advogadas Tatiana Borsa e Camila Kersch, que representam o influenciador, divulgaram em nota a defesa contra as acusações feitas contra ele. “A defesa de Nego Di, Dilson Alves da Silva Neto e sua companheira afirma que provará a inocência dos representados munida de provas que comprovam a licitude de seus bens, a realização de parte da doação por troca de cachê de publicidade e movimentação financeira lícita. Seus bens apreendidos foram adquiridos de forma lícita, comprovando que sua renda é compatível com seu patrimônio. Ainda, em que pese o requerimento por parte do Ministério Público de alienação antecipada dos bens, tal decisão foi suspensa a pedido da Defesa”.
