O que é o quadro de saúde que provocou internação do ator Felipe Simas

Felipe Simas enfrentou uma situação delicada ao ser internado no Rio de Janeiro devido a desconforto e problemas de visão. O artista, conhecido por seu papel como Heitor Montebello na novela Fuzuê, foi diagnosticado com neurite óptica, uma condição temporária de perda de visão.

Passou por uma série de exames para identificar possíveis infecções. Embora tenha recebido alta inicialmente, precisou retornar ao centro médico para dar continuidade ao tratamento.

Ela relata que Simas experimentou desconforto no olho direito, notando uma alteração na coloração ocular e uma mancha na sua visão. Procurando ajuda, o ator consultou um oftalmologista que recomendou a realização de uma ressonância magnética.

O diagnóstico de neurite óptica foi confirmado por meio desse exame. Dada a necessidade de mais investigações, Simas optou por se internar no hospital, visando dar continuidade ao processo de avaliação de sua condição. Entretanto a mãe do ator afirmou que ele está bem.

O que é neurite óptica?

A neurite óptica, uma inflamação que afeta o nervo óptico, é identificada pela perturbação na estrutura que desempenha a função de “conectar” os olhos ao cérebro. Essa condição demonstra maior incidência em adultos que se encontram na faixa etária entre 20 e 40 anos.

Segundo dados apresentados pelo Manual MSD, uma plataforma voltada para profissionais da saúde, a maioria das ocorrências “resulta de doenças desmielinizastes, particularmente esclerose múltipla”.

De maneira frequente a neurite óptica atua como um indicador inicial da esclerose múltipla, embora outras condições de saúde também possam ser responsáveis por esse quadro.

Quais são os principais sintomas da neurite óptica:

• Leve desconforto nos olhos;
• Diminuição parcial ou completa da acuidade visual.
• Geralmente, os sintomas manifestam-se de forma unilateral, afetando apenas um dos olhos.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da neurite óptica envolve uma minuciosa avaliação clínica, complementada por um exame de ressonância magnética direcionado ao cérebro e às órbitas.

Quanto ao tratamento, a abordagem adotada geralmente incorpora o uso de corticoides, especialmente quando há suspeita de esclerose múltipla. Este protocolo, fundamentado em dados clínicos, visa atenuar os sintomas e contribuir para a gestão eficaz da condição.