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Oruam diz se mansão em bairro nobre do Rio foi comprada com ajuda do pai traficante: ‘eu não tinha’

O rapper Oruam, expoente do trap nacional, rebateu insinuações de que sua mansão no bairro do Joá, no Rio de Janeiro, tenha sido adquirida com dinheiro do tráfico. O artista, cujo nome real é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, é filho de Marcinho VP, apontado como um dos líderes do Comando Vermelho.
Em entrevista ao programa Domingo Espetacular, da Record, ele disse que conquistou tudo com sua música. “Eu não tinha nada antes”, afirmou Oruam, dizendo que a música lhe deu tudo. O rapper também comentou sobre a polêmica em torno do projeto de lei apelidado de Lei Anti-Oruam, que busca impedir a contratação de artistas pelo poder público caso sejam acusados de fazer apologia ao crime. A proposta foi apresentada pela vereadora Amanda Vettorazzo (União Brasil).
Oruam nega diálogo com vereadora
Ao ser questionado se tentou dialogar com a parlamentar, Oruam negou e afirmou que não há como ela compreender sua realidade. O artista ressaltou que nunca incentivou ninguém a cometer delitos, mas que sua imagem é frequentemente associada ao tráfico por ser filho de Marcinho VP.
Oruam também comentou um vídeo em que aparece disparando uma arma para o alto, o que gerou polêmica. Ele afirmou que se tratava da gravação de um clipe e que não tem envolvimento com o crime.
Oruam falou sobre o pai
Por fim, o rapper mencionou o papel do pai em sua vida, destacando que, apesar da sua trajetória, Marcinho VP sempre o incentivou a estudar e seguir um caminho honesto. “Meu pai me ensinou o caminho certo”, disse Oruam. Roberto Cabrini entrevistou o cantor no Complexo do Alemão e na mansão do Joá.
