Solteira, Yasmin Brunet desabafa sobre vida amorosa: “Antes só do que mal acompanhada”

Yasmin avaliou que a geração atual prefere investir em trocas virtuais: “Tenho muita sorte da minha geração ter sido uma das últimas a ter contato humano verdadeiro. Me dá pena dessas gerações que não tiveram essas experiências. As pessoas têm muita coragem de fazer ali, por uma tela fria, e, quando chega pessoalmente, ela já age de maneira diferente. As pessoas se desacostumaram com o mais humano, presencial e verdadeiro, e estão vivendo muito o on-line, isso adoece todo mundo. Sinto muita falta de antigamente, de me sentir intimidada, de ficar com vergonha, com borboletas no estômago. Deveria voltar a ser como era antes”, refletiu.

A influenciadora garantiu que sente falta do cortejo com interesse verdadeiro e sem joguinhos: “Me sinto muito mais confortável quando a pessoa vem atrás. Já estou um pouco mais velha, mas sinto falta das pessoas demonstrarem interesse. Não sou de dar o primeiro passo. É muito mais fácil ser direto e reto para ver se as pessoas têm interesse ou não, ao invés de ficar no chove não molha. Esse ter que esperar duas horas para responder para não parecer que é desesperado é um porre e todo mundo vai fazer isso.”

Para Brunet, no auge de sua experiência, as atitudes valem mais que mil palavras: “Hoje em dia não caio mais em papo, observo muito atitudes. Não adianta falar e não segurar, já vivi muito isso. Isso mostra personalidade e caráter da pessoa. Já tive experiências que não falaram e fizeram. Que incrível, que maravilhoso. Caráter para mim é uma das coisas mais importantes. Também tem que ter princípios e valores alinhados”, declarou a loira.

Yasmin ainda avaliou que a paixão em um relacionamento é construída com segurança emocional e principalmente respeito: “Um homem que me deixe segura, que não me faça duvidar que me ama. Não dá para namorar para ficar preocupada, porque não mandou mensagem, não respondeu. Para namorar, casar, tem que achar alguém que o defeito dela não te incomode tanto. Todo mundo tem defeito, mas a pessoa tem que entender que relacionamentos são feitos a quatro mãos. Não tem como uma pessoa só ser responsabilizada. Tem que entender a linguagem de amor do outro, se aprofundar muito no ser humano, e o mais importante pra mim é estar aberto a renunciar coisas. As pessoas querem namorar e viver vida de solteiro. Não querem abrir mão de nada, egoístas. Se você focar em fazer o outro feliz e ele focar em te fazer feliz, vai estar todo mundo feliz”, garantiu.

A filha de Luiza Brunet afirmou que não teve muitos relacionamentos e contou que costuma se envolver com pessoas que já conhece: “Não beijo assim, nunca fico com alguém que não conheço. No mínimo tem que ser amigo de alguém que eu conheço, tem que ter conversado antes. Fiquei com pouquíssimas pessoas na minha vida. A maioria saiu na mídia, então parece que é muito. Mas não tem ninguém além do que vocês sabem (risos). Sempre tive um pensamento de que meu corpo era uma coisa que tinha que guardar muito para mim, sagrado e não deixaria qualquer pessoa acessar isso. Muito difícil eu me abrir para ficar com uma pessoa. Sempre fui assim, desde adolescente.”

Apesar da dificuldade para encontrar um parceiro ideal, o sonho de casar e formar uma família segue vivo em Yasmin: “Tenho lua em peixes, uma bosta. Tenho muita vontade de casar, ter filhos, família, viver. Quase um rito de passagem, acho importante. Antigamente, eu pensava em ser mãe solo, me dava até vontade, mas hoje não. Adoraria ter uma pessoa ao meu lado para me ajudar, deve ser muito pesado. Admiro muito as mães e tem muitas mulheres que não têm nem rede de apoio. Mulher é muito incrível, homem não aguentaria um dia na pele de uma”, finalizou.