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Vídeo: padre Fábio de Melo comenta sobre o Papa Francisco, que faleceu aos 88 anos

Nesta segunda-feira (21), em entrevista concedida à CNN, o padre Fábio de Melo refletiu sobre o impacto e o legado deixado pelo Papa Francisco. O sacerdote fez uma análise profunda e sensível sobre a importância do pontífice no cenário atual da fé cristã.
Para Fábio de Melo, o traço mais marcante de Francisco foi justamente sua forma simples de viver e de se comunicar com o mundo. Em tempos de discursos elaborados e atitudes muitas vezes distantes da realidade do povo, a escolha do papa por uma vida mais próxima do cotidiano dos fiéis se tornou um sinal eloquente de coerência e renovação espiritual.
O padre ainda destacou a importância da volta ao Evangelho como centro da missão eclesial. Essa busca pelo essencial, segundo o sacerdote, foi um dos principais nortes do pontificado de Francisco.
Padre Fábio não poupou elogios a Francisco
Desde o primeiro momento, Francisco deixou claro que o Evangelho seria seu ponto de partida e de chegada. “O Papa Francisco teve a coragem de trazer o lado indigesto do Evangelho”, afirmou Fábio de Melo, reconhecendo que nem sempre é fácil aceitar as verdades profundas e desconfortáveis que a mensagem cristã carrega.
O compromisso com os pobres, com os excluídos e com aqueles que muitas vezes não têm voz na sociedade também foi uma marca profunda do pontífice. Fábio de Melo observou que Francisco fez questão de resgatar os valores evangélicos fundamentais, entre eles a compaixão, a misericórdia e a solidariedade.
Padre disse que o Papa lutou contra as divisões
Outro aspecto enfatizado por padre Fábio de Melo, foi o papel do Papa como ponte. Em um mundo marcado por divisões, conflitos e polarizações, Francisco procurou abrir caminhos de diálogo, não apenas com outras religiões, mas dentro da própria Igreja.
Fábio de Melo também refletiu sobre a origem latino-americana do Papa e como isso influenciou sua forma de liderar. “Ele chegou com aquele jeito tão simples, tão direto, dispensando os excessos que ele considerou que poderiam prejudicar a comunicação dele com o mundo de hoje”, observou, ressaltando como essa postura contribuiu para uma maior identificação entre o pontífice e os fiéis, sobretudo os que vivem em contextos de vulnerabilidade.
