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Após ser inocentado das acusações mais graves, Diddy tem fiança negada

Diddy (foto Reprodução Redes Sociais)

Na tarde da última quarta-feira, 2 de julho, o juiz Arun Subramanian rejeitou o pedido de liberdade sob fiança no valor de 1 milhão de dólares solicitado pela defesa do músico Sean “Diddy” Combs. A decisão foi tomada durante audiência no Tribunal Federal do Brooklyn, onde Sean Combs permanece detido desde 16 de setembro de 2024. O artista, condenado por duas das cinco acusações criminais que enfrentava, aguardará preso a sentença definitiva, prevista para ser anunciada em outubro.

A justificativa apresentada por Arun Subramanian baseou-se na aplicação do Mann Act, legislação federal norte-americana que prevê reclusão obrigatória em casos de condenação por transporte de pessoa para fins de prostituição. De acordo com a legislação vigente, a concessão de liberdade provisória não é permitida neste tipo de crime.

Condenação por transporte de pessoa para prostituição

Sean Combs, atualmente com 55 anos, poderá cumprir pena de até 20 anos de reclusão pelas duas condenações relativas ao transporte de pessoas para prostituição. O tribunal, entretanto, absolveu o artista das imputações mais graves de tráfico sexual e formação de organização criminosa.

O principal argumento da promotoria apontava Sean Combs como líder de uma rede criminosa composta por funcionários de alto escalão, cuja função, conforme a acusação, seria “existir para atender às suas necessidades”. A promotoria sustentou que Sean Combs utilizava essa rede para a prática de diversos crimes, incluindo trabalho forçado, tráfico de drogas, sequestro, suborno, intimidação de testemunhas e incêndios criminosos.

Durante o julgamento, o advogado de defesa enfatizou que nenhuma das pessoas supostamente ligadas à organização criminosa testemunhou contra Sean Combs ou foi formalmente acusada como cúmplice. A defesa argumentou que, para haver condenação por formação de organização criminosa, o júri precisaria concluir que a promotoria comprovou a prática coordenada de pelo menos dois dos oito crimes listados na acusação.

O júri, composto por oito homens e quatro mulheres, foi encarregado de deliberar unanimemente sobre cada uma das acusações. O grupo analisou depoimentos de 34 testemunhas ouvidas ao longo de quase dois meses de julgamento, além de avaliar milhares de registros telefônicos, documentos financeiros e e-mails apresentados pela promotoria.

A defesa de Sean Combs alegou que as mulheres que o acusaram de promover orgias sexuais com profissionais do sexo eram adultas e participaram dos eventos de maneira voluntária. Segundo o advogado, tais encontros eram consensuais e organizados por iniciativa própria do magnata do entretenimento.

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