Detalhes na casa expõe o que casal fizeram após tirar a vida da menina

Isabelle de Freitas foi morta pelas mãos da mãe e do padrasto.

Em Indaial, Santa Catarina, o assassinato da pequena Isabelly de Freitas, de apenas 3 anos, revelou uma trama sombria e desesperada de ocultação. A história, que inicialmente foi relatada como um desaparecimento, começou na segunda, dia 4 de março.

Naquele dia, o casal do bairro Rio Morto acionou a Polícia Militar, alegando que a filha da mulher havia sumido enquanto ela lavava roupas. Apesar das buscas intensas no local, nenhuma pista foi encontrada.

Após o crime, cometido pela mãe e padrasto da menina, a casa onde ocorreu o assassinato foi meticulosamente limpa, numa tentativa de despistar a polícia. Esta informação foi confirmada pelo delegado Filipe Martins, que lidera a investigação.

A investigação revelou que, na tarde do mesmo dia, o casal levou o corpo de Isabelly em uma mala até um matagal próximo à BR-470, após agredi-la até a morte. Além de enterrar o corpo em uma cova rasa, mãe e padrasto limparam a cena do crime.

A perícia, utilizando um reagente especial, identificou uma grande mancha de sangue no quarto e vestígios menores na sala, cozinha e banheiro.

A família, que havia se mudado para a casa há cerca de duas semanas, já era conhecida do Conselho Tutelar devido a uma denúncia anônima de violência doméstica e maus-tratos, especialmente contra o filho mais velho do casal.

Apesar das recomendações do Conselho, houve resistência em cumpri-las, e a mudança de residência fez com que a rede de proteção perdesse o contato com a família.

O caso, agora sob investigação, pode ser enquadrado como homicídio ou tortura seguida de morte, um crime com pena ainda mais severa. A comunidade de Indaial e as autoridades buscam respostas e justiça para o trágico destino de Isabelly.