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“Ele disse que pretende acabar com o Mundial de Clubes”, Marcelo Bechler analisa dura crítica ao campeonato

Ele disse que pretende acabar com o Mundial de Clubes

Mundial de Clubes já figura entre os assuntos mais polêmicos no futebol europeu, segundo Marcelo Bechler, correspondente da TNT Sports em Barcelona e repórter da Rádio Itatiaia. Ele comenta sobre as críticas de Javier Tebas à organização do torneio. Bechler (@marcelobechler no Instagram) alerta para os efeitos negativos dessa competição no calendário e na relevância dos campeonatos nacionais.

Bechler contextualiza: Tebas alega querer “acabar com o Mundial de Clubes”, embora sua autoridade seja limitada à La Liga – a FIFA, UEFA e a Real Federación Española determinam o formato global. O jornalista reflete que isso expõe o receio de perder relevância diante de novos torneios.

Por que Marcelo Bechler questiona o cronograma do Mundial de Clubes?

Bechler destaca que o calendário europeu termina em 1º de junho, há datas FIFA e, em 14 de junho os jogadores já iniciam o Mundial – com potencial até 13 de julho – um ciclo extremamente apertado. A seguir, há outra Copa do Mundo no próximo ano. Ele resume:

  • O calendário implode com as competições nacionais, sul-americanas, europeias e internacionais.
  • A sobreposição afeta o condicionamento físico, o descanso e o planejamento dos clubes.

Ele enfatiza que La Liga (e competições afins) perdem valor frente a torneios globais – além de sofrimento para emissoras que distribuem os direitos televisivos.

O que Tebas realmente quis dizer?

Bechler explica que Tebas não falou tudo, mas deixou claro que:

  • Enfrenta medo de um “Super Mundial” que drenaria audiência e patrocínio de La Liga;
  • Preocupa-se com o desprestígio e a perda de receita, já que emissoras vão priorizar torneios internacionais;
  • Sinaliza que, sem jogadores devidamente descansados, o espetáculo e a competitividade caem.

Ou seja, mais que uma crítica técnica, há um receio estratégico sobre a posição da competição espanhola.

Qual é a posição oficial de Javier Tebas sobre o Mundial de Clubes?

Javier Tebas, presidente da La Liga, tem sido enfático: chama o torneio de “completamente absurdo”. Afirma que:

  • Danifica o calendário e a competitividade no futebol doméstico;
  • Ocasiona disparidade financeira entre clubes (prêmios “barbaridades”);
  • Será alvo de pressão para não se repetir: “fará todo o possível para que nunca volte a jogar-se”.

Portanto, nota-se a coerência entre o que Bechler descreve e a crítica contundente de Tebas.

E o que dizem os dados sobre sobrecarga de jogos e lesões?

Estudos e órgãos como FIFPRO, World Leagues Forum e a própria La Liga alertam que calendários sobrecarregados aumentam o risco de lesões e reduzem o desempenho dos jogadores.

  • FIFPRO exige ajuste de agenda para preservar a saúde dos atletas;
  • La Liga já cogitou medidas legais contra esse formato;
  • Klopp, entre outros treinadores, chama o Mundial de Clubes de “a pior ideia já implementada” e alerta para a deterioração física dos atletas.

Portanto, a crítica é embasada e respaldada por dados do ecossistema esportivo.

Surpresa histórica: qual foi a grande apuração de Marcelo Bechler antes disso?

O jornalista se tornou referência por ser o primeiro a noticiar duas grandes transferências:

  • A saída de Neymar do Barcelona em julho de 2017;
  • A tentativa de rescisão contratual de Lionel Messi em agosto de 2020.

Formado pela PUC-MG, ele cobre o esporte na Catalunha desde 2014 e tem histórico de apurações que mudaram o panorama global. Isso reforça sua credibilidade para analisar impactos no calendário internacional.

Como isso afeta os fãs e torcedores?

  • Torcedores poderão ver menos La Liga em suas TVs e menos estrelas presentes nos campeonatos domésticos;
  • As emissoras de TV podem desviar verba do nacional para o global;
  • O ritmo intenso de jogos e viagens pode comprometer a performance dos craques.

Ou seja, o debate não é apenas corporativo – interessa diretamente à experiência dos fãs.

Que alternativas existem para o calendário estourado?

  • Retomar formatos menores de Mundial de Clubes (menos clubes, mais intervalos);
  • Ajuste consensual entre FIFA, confederações e ligas (como Tebas já exigiu em audiências no Congresso da Espanha);
  • Criação de janelas de descanso definidas por organismo como FIFPRO.

Essas propostas visam preservar valor das ligas, saúde dos jogadores e qualidade dos mercados de transmissão.

E agora, o que vem pela frente?

A primeira edição da reformatada Copa do Mundo de Clubes (32 clubes, 14 jun–13 jul/2025 nos EUA) promete movimento. Será um divisor de águas para o calendário global.
O desfecho pode definir se as críticas de Tebas e Bechler levarão a mudanças ou se o torneio seguirá sem ajustes.

Fontes oficiais utilizadas

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