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Este teria sido o último pedido de Divaldo Franco, líder espírita; ele faleceu terça-feira (13/5)

O líder espírita Divaldo Franco faleceu na noite de terça-feira, 13 de maio de 2025, aos 98 anos, em Salvador. Reconhecido como uma das figuras mais influentes do espiritismo no Brasil, Divaldo dedicou sua vida à caridade e à propagação dos ensinamentos espíritas, especialmente por meio da Mansão do Caminho, instituição que fundou e dirigiu por décadas.
Seu velório ocorre nesta quarta-feira, 14 de maio, das 9h às 20h, na própria Mansão do Caminho, onde recebeu homenagens de admiradores, amigos e seguidores. Durante a cerimônia, Mário Sérgio Almeida, presidente da Mansão do Caminho, revelou o último desejo de Divaldo Franco: transformar a instituição em uma “Úmbria franciscana”, um espaço de acolhimento fraterno e amor incondicional.
Último desejo de Divaldo Franco é trazido à tona
Segundo Almeida, Divaldo sonhava com um local onde todos fossem tratados como irmãos, independentemente de raça, cor ou ideologia, promovendo o bem e a solidariedade. Esse desejo reflete a essência da missão de Divaldo, que sempre priorizou a simplicidade e o amor ao próximo em suas ações.
Fiel à sua natureza humilde, Divaldo solicitou que suas cerimônias póstumas fossem simples e breves. Não haverá cortejo em carro aberto, e o caixão permanecerá fechado. O sepultamento está marcado para quinta-feira, 15, às 10h, no Cemitério Bosque da Paz, onde também repousa Nilson de Souza Pereira, seu amigo e cofundador da Mansão do Caminho.
Divaldo Franco se consagrou em vida como um grande líder espírita
Nascido em Feira de Santana, Divaldo Franco iniciou sua jornada espiritual ainda jovem, enfrentando desafios e preconceitos. Com apenas o ensino médio e um curso de datilografia, ele construiu uma obra grandiosa ao lado de Nilson Pereira, impactando milhares de vidas por meio de ações sociais, palestras e livros. Sua dedicação ao bem-estar alheio e à disseminação do espiritismo o tornou uma referência não apenas na Bahia, mas em todo o país.
Ao longo de sua vida, Divaldo adotou quase 700 filhos, oferecendo-lhes amor, educação e oportunidades. Sua atuação na Mansão do Caminho proporcionou assistência médica, educacional e espiritual a comunidades carentes, consolidando seu legado como um verdadeiro apóstolo da caridade. Mesmo diante de críticas e desafios, ele manteve-se firme em seus princípios, sempre guiado pela fé e pelo desejo de servir.
